Revirando umas fotos dessas que a gente guarda dentro do baú, vi, aos risos, uma imagem que fiz da Fia do Seu Bebé lá no quarto na casa da mamãe. Eu havia chegado de Belém para a Festa das Flores e a Fia foi me ver para marcarmos a ida para o baile. Naquela época as máquinas ainda eram de filme e eu havia comprado um de 36 poses para fazer as fotos do passeio ao 47. Filme de 36 poses era só pra quem podia, meu bem - se fosse da Kodak então, era coisa de rico (KKKKK).
Eu tinha uma máquina daquelas enormes que a gente rebobinava a pose no carretel com o dedo para a foto seguinte e tinha flesh e tudo. Mostrei pra Fia e resolvi gastar uma pose com ela. Mas a minha amiga se esquivou e tapou o rosto com uma camisa que estava em cima da cama. Pronto, estraguei a foto.
Porém, observando as fotos aqui em casa, vi que apesar de não ter conseguido fotografar a Fia, registrei duas relíquias da época em que vivi a adolescência lá em Santa Luzia: os famosos pôsteres que colávamos na parede do quarto e o velho mosquiteiro de filó que era tradição em qualquer casa por ali. (KKKKKK).
Lembro da época em que colecionar pôster de artistas era a maior moda. A gente comprava as revistas e tirava as grandes imagens delas só pra fazer inveja aos amigos. Uma piada. Quem tivesse o maior pôster era o bicho! (KKKKKK). Se fosse do Rick Martin então, minha nossa. Ele era adorado, idolatrado, salve, salve! Nós amávamos o Rick Martin. Era muito engraçado. Comprávamos aqueles álbuns de páginas transparentes e botávamos os pôsteres bem organizados que era para melhorar a coleção. Os grandes, aqueles imensos mesmos, nós grudávamos com cola na parede do quarto em sinal do nosso amor.
Veja na imagem que pus a postagem, um pôster imenso do Tom Cruise colado na parede junto de um outro pôster menor da capa do Primeiro álbum discográfico da Angélica (Vou de Táxi - KKKKKKK). O passado é uma parada!
O Tom Cruise era tudo, gente. Tudo. Top Gam, minha nossa, era filmaço da sessão da tarde!(KKKKK).
Mas nada, nada mexeu tanto com as fãs luzienses, que a febre do grupo New Kids On The Block, famoso nos anos 80 e início dos 90. Quem um dia não faltou morrer na frente da televisão enquanto a banda dos meninos dos passos muito bem ensaiados se apresentava? Impossível! Nós chorávamos por eles, colecionávamos fotos, imagens, pôsteres e tudo o que podíamos. (KKKKK). A banda New Kids On The Block era tão famosa que vendeu 70 milhões de discos, um número espetacular naquela época e nós contribuímos e muito para esse sucesso.
Os meninos de Santa Luzia até queriam formar grupos como o deles. Os garotos dos New Kids On The Block fizeram a moda nas festas do 47. Roupas e danças imitavam a maneira ousada e única dos artistas que empolgavam os moleques da nossa época.Vejam a foto feita ali na rua da Lúcia Machdo no aniversário do meu cunhado Alexandro. Os meninos vestidos com roupas parecidas as do grupo famoso naquele tempo:
E o mosquiteiro de filó, quem se lembra? Todo mundo que morou ali. Esse negócio era uma febre. Quem não tinha um mosqueteiro desses não estava com porra nenhuma. (KKKKKKKKKKK). Amarrávamos um fio na cumeeira da casa e botávamos o nosso mosquiteiro para que na hora de deitarmos pudéssemos arrumarmos ele com bastante jeito para que os carapanãs não entrassem e ferrassem a galera. MUITO LEGAL.
Se fechar os olhos posso até ouvir mamãe dizendo: “Põe o mosqueteiro pro teu irmão, sua moleca!”. Lembro também que depois de um tempo chique mesmo era quem tinha um mosqueteiro de armação. Aqueles caríssimos vendidos do Dércio a preços absurdos que só mesmo os ricos podiam comprar. Era tudo um mosquiteiro de armação.
(KKKKKKKKKKKKKK). A gente conhecia se a pessoa era rica se tivesse um. (KKKKKKK). Estraguei a pose naquele tempo sem saber que hoje ela seria motivo de mais um texto da página O PASSADO É UMA PARADA que agora estou postando pra vocês. Espero que gostem!
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