25 de fevereiro de 2010

É nós na fita, mano!!!!




A mais nova propaganda do Impacto anda fazendo o maior sucesso nas ruas da cidade. Estamos na maior carona atrás do buzão numa investida feita pela escola pra angariar alunos. Estive hoje na UFPA e me flagrei na traseira de um UFPA - PADRE EUTÍQUIO e fiquei toda orgulhosa!!!!!Tô por aí e não pago passagem!

Essa é pra você, mãe e pra você, pai que tanto confiaram e agora colhem os frutos do meu sucesso! AMO MUITO!

Vitória...aquele abraço!!!




E quem está me devendo uma visita é a minha excepcional amiga Vitória. Nossa, sem palavras. Impossível descrever o quê e como é a Vivi. Estive em sua casa no período de carnaval e fui tratada como rainha. A Vitória é um das poucas pessoas ricas que conheço que sabe ter dinheiro: honesta, humilde, amiga e neutra, essa mulher não fala mal de ninguém. Gente finíssima. TUDO DE BOM PONTO COM. Estivemos por lá na sua residência, eu, a May e umas amigas e ela nos recebeu numa festa de sorrisos indescritível. Me senti feliz por ter sido tão bem recebida por ela que até nos convidou pra comer aquele churrasco lá no Tentugal no seu sitio. E fomos, viu! E a Vitória deu um show de boa educação e humor. Conversou bastante, deu alguns depoimentos emocionantes, mandou assar a carne, fez derrame de cerveja e uísque e deixou a nossa turma absolutamente a vontade. Passamos uma manhã divertidíssima em sua companhia e nos sentimos honrados com as suas gentilezas.

Saudades Vivi. MUITO, MUITO obrigada pela recepção calorosa. Estais comigo sempre. Quando precisar é só falar.

Eu e a May estamos aguardando uma visita tua pra matarmos a saudade e retribuirmos o teu carinho!

Waldir e Nega...aquele abraço!


Estiveram em minha casa ontem pra uma visita e um café da manhã, os amigos Nega e Waldir. Nossa, me senti honrada em ter recebido o Waldir aqui em casa. Gente fina esse menino. Chegou cheio de prosa, sentou-se a mesa conosco puxou um pão, pôs manteiga e arrochou no café! Adoro o casal e deixo explícito aqui o meu convite eterno pra que eles possam voltar sempre!
Um beijão, amores!

Suylma e a hipocrisía dos ociosos!


Sexo selvagem. Amor carnal. Prazer irracional. Exposição. Banalização. Um celular. Um único clique e a divulgação. Cinegrafistas amadores e um tornado de vídeos são postos em segundo na rede mundial. A tecnologia tem pego o homem de surpresa. Quantas vezes, estarrecidos, não tivemos que assistir nos meios de comunicação edições de vídeos pornográficos que, na telinha, são editados para impedir constrangimentos maiores, mas que, na internet, estão sem corte, às claras, mostrando a todos, sem tarja ou sanções, cenas explicitas de sexo gravadas ou numa escola, num banheiro de um shopping, nas escadarias de um edifício, nos muros de cemitérios, em quartos de motéis ou qualquer lugar que seja. A humanidade tem seus instintos sexuais aflorados a cada hora por fetiches e taras que possibilitam a qualquer um de nós, basta que possuamos um pequeno aparelho de celular, a realizar nossas fantasias mais intimas e desejáveis. Kama Sutra, posições inenarráveis, gestos pornográficos, sedução a flor da pele que vão, primeiro, para o nosso arquivo pessoal e depois, por puro descuido, passam, em segundos, a satisfazer a curiosidade de outros tantos humanos tarados e exagerados sexualmente que fazem e acontecem entre as quatro paredes mas que condenam os que praticam coisas desse gênero. Hipocrisia! Ora, quem de nós nunca fez uma loucura cabeluda daquelas de causar infarto na mamãe ou papai se soubessem? Quem de nós é puritano o suficiente a ponto de nunca, nunca, ter tentado um 69 pra satisfazer os desejos e instintos do outro? Que casal não tem sonhos e desejos escondidos entre quatro paredes que só a eles pertencem mas que são igualmente chocantes e excitantes? O 47 parou pra assistir aos gemidos e performances da nossa amiga Suylma num desses filmes amadores que por bluetooth caíram na boca do povo. Mulheres casadas ficaram estarrecidas. Ora que absurdo! A população esta chocada com as cenas de sexo entre a minha amiga e sue esposo. Nossa, que blasfêmia. Ora me compre um bode, como diz a minha mãe. Ninguém é correto o suficiente pra nunca ter ousado sensações extravagantes na cama. Por mais religioso e puritano que se seja, ninguém é tão certinho a ponto de nunca ter feito coisas desse tipo, ainda mais com o próprio marido. A hipocrisia é um esconderijo de muitas pessoas que viram o vídeo e ficaram mais com inveja do que assustadas. Todos fazem, mas ninguém assume. A Suylma está sendo vítima de um preconceito besta e de uma hipocrisia que invade os lares de pessoas que fazem coisas piores e agora se sentem ofendidas com suas atuações pornográficas. Caras, bocas, gritos e tapas são tão comuns, mas num vídeo de celular é absurdo. Quanta falta de bom senso. Quanta hipocrisia. Arranjem o que fazer, percam tempo com o sexo também. Transar faz bem à saúde,à pele e à memória, além de deixar a gente muito mais feliz. Deixem a Suylma em paz. Procurem o que fazer, porque, agora, depois desse vídeo, sabemos que ela realmente sabe o que fazer nas horas vagas...HUM, sabe e muito bem, repito!

23 de fevereiro de 2010

Imagem e lembranças


Passei pra postar essa foto que eu particularmente achei lindíssima. Uma imagem única e indescritível dos três filhos da professora Olímpia. Cara de felicidade e união dos meninos:Andréia, Andrey e Miguelzinho. Família alegre e numa harmônia que só o tempo paralisado e captado por uma lente fotográfica pode eternizar!

GENTE QUE FAZ FALTA: Olímpia da Luz


Estive revirando algumas fotos antigas destas que eternizam o tempo na nossa memória. A foto é uma imagem icônica e que, por isso, retrata fielmente a realidade. Folheie um velho álbum de fotografias lá na casa da dona Olinda e paralisei o olhar cheio de saudade no retrato daquela que foi e sempre será uma grande pessoa, um grande exemplo, uma grande mulher: Olímpia da Luz. Na foto, ela segura carinhosamente a sua filha Andréia quando ainda era uma menininha, creio eu, com menos de três anos. O olhar fitado de mãe da querida professora me comove. Olhar de leoa ao proteger o filhote do perigo. Sorriso de mãe orgulhosa que ergue o filho como um troféu. Não pude mais passar aquela folha do pequeno álbum cheirando a mofo depois de ter olhado pra ela e eu pensei já triste: “O tempo foi cruel conosco quando resolveu retirá-la de nós”. A Olímpia foi um exemplo: perseverante, cheia de garra e dona de um sorriso marcante. Audaciosa e moderna demais pro seu tempo, ela sofreu duras criticas, foi motivo de muitas fofocas porque ousou ser independente numa época em que mulher obrigatoriamente dependia do marido e isso chocou um 47 absolutamente machista. Recusou-se a ficar em casa fazendo crochê e ousou, mesmo com filhos pequenos, se separar do pai de suas crias e isso foi visto com maus olhos pelo povo da cidade. Corajosa, audaciosa...mulher. O que dizer dela? O que lembrar de uma jovem tão revolucionária filha de uma cidade que condenava à fogueira os hereges de seu tempo? Professora, mãe, esposa... guerreira. Sinto pena dos que não a conheceram e dó dos que não conseguiram a perdoá-la ou ainda compreendê-la, pois foi mulher, na mais valorosa acepção dessa palavra. Pecou em ser mãe, talvez, por ter repartido o tempo dos filhos com o trabalho, a política e as causas sociais. Brigou por causas próprias, causas alheias. Não importava de quem eram as causas, pois lutou por todas. Há uma frase da Simone, sua sobrinha e amiga, que conseguiu traduzir quem ela era: “A titia não tinha uma causa própria, diferente dos políticos com os quais convivia, a causa dela era a dos outros”.
Eu sei bem de sua causa e lembro bem da época em que a prefeitura resolveu tirar as árvores da avenida Castelo Branco, umas castanholeiras lindas, pomposas e coposas que nasceram ali às margens da Br e já faziam parte da paisagem da cidade desde a época em que ainda pertencíamos ao município de Ourém. Eu era uma criança muito pequena mas a cena marcou as minhas lembranças e ainda está viva na minha memória. A patrol da prefeitura chegando pra retirar as árvores com raízes e tudo seguras e puxadas por um cabo de aço. As árvores, o meio ambiente, eram a bandeira que ela levantou em sala de aula aquele dia pra mobilizar os seus alunos. Dezenas de meninos uniformizados foram às ruas pedir pelo não derrubamento das árvores centenárias. Mas aqueles estudantes não foram capazes de barrar a fúria das máquinas e a professora, lembro perfeitamente, subiu num dos vegetais esse mostrou mulher de personalidade forte: “Arranquem a árvore daqui e me levem junto, só assim me tiram desse lugar”. Foi bonito de ver, foi excelente presenciar seu ato de coragem, parecia que estávamos num filme de Chico Mendes. Naquela época, a prefeitura de Ourém desistiu da investida mas depois que a vila virou cidade, o prefeito Juraci tirou o verde de lá sem que alguém pudesse impedir.
Hoje,a ausência das árvores é a ausência dela também. 14 anos se passaram após a sua morte e a nós cabe boas lembranças dessa mulher forte, brilhante, batalhadora e guerreira chamada Olímpia da Luz, a professora que um trágico acidente automotivo tirou de nós, os expectadores de suas loucuras, de sua coragem, de sua astúcia. Olímpia Lucena, a mãe do Andrey, do Miguelzinho e da Andréia que, sem ela, pareciam, durante anos, ter perdido o rumo que, hoje, a vida, o tempo os fez reencontrar. Esteja em paz professora. Saudades eternas!

Professora Olinda...aquele abraço!


Estive lá em Santa Luzia no Carnaval como todos sabem e fiz algumas visitas emocionantes. A primeira delas foi à casa da professora Olinda, a esposa do seu Manoel Pinto, gente finíssima, mãe da Silvia, do meu amigo Ednaldo, do Macaxeiras e de outros amigos nossos desde a infância. Cheguei cedo a sua casa e fiquei por lá até às dez da manhã numa conversa emocionante com a professora e a sua filha, a Simone. Nossa, nada compraria aquela manhã de segunda-feira. Fizemos diversas voltas pelas histórias de Santa Luza, conversas sobre situações e datas que marcaram a cidade, além dos causos engraçadíssimos dos seu Manoel. Esse homem é um piadista, ele não existe. Fiquei emocionada com os seus relatos. Vidrei nos seus detalhes e no amor que faz questão de enfatizar, sente por sua esposa. A Simone me fez lembrar de algumas coisas e a família inteira ficou emocionada quando o assunto foi a professora Olímpia da Luz, irmã da dona Olinda. Passamos horas nos risos e choros de lembranças boas e ruins que, sem dúvida, marcarão pra sempre cada um de nós!Me senti feliz em ter retornado à casa da Simone e ter sido tão bem tratada e tão bem recebida por todos. Dona Olinda até fez cuscuz pra eu tomar com um café feito por ela mesma num fogão de lenha posto no quintal. UMA DELÍCIA! Muito obrigada a todos. Deus continue vos abençoando sempre!

PERSONALIDADE LUZIENSE: CHICA DO MANOEL ROUQUINHO


Manhã rasgando o horizonte marcado pela ladeira do km 48. Paisagem de verde fazendo pano de fundo para o dia que vai nascendo em Santa Luzia do Pará. No interior, antes do sol, o galo caipira já acorda fazendo alarde. O canto do bicho é despertador para os moradores que não ouviram o vendedor de pão em sua bicicleta penetrando no silêncio das cinco horas: “Pão quentinho!!!”. “Pão caseiro, amassado com o pé.”Pão doce com coco fresquinho!!!”. Padaria do seu Zé Padeiro fazendo concorrência com a moderna do seu Japonês. No 47 era assim que o dia acordava, com o povo e o galo gritando na rua disputando a vez com o sino da matriz em chamados insistentes para a primeira missa do dia. Mas na rua Marechal Rondon e todas as suas transversais, como a Magalhães Barata, um outro personagem dividia o cenário e o barulho com os demais: A CHICA DO MANOEL ROUQUINHO! Nossa, a Chica não podia faltar nesse blog. Ela foi, durante muito tempo, a diversão da meninada, a personagem que faltava nas incontáveis histórias que vivemos na infância! A Chica doida. A Chica perturbada. A bruxa dos nossos contos infantis. Lembro dela com saudades daquela época em que já de manhã cedo tínhamos a casa invadida pelos seus gritos: “Jarde Barbaio perdeu, Jarde Barbaio perdeu!!!!!”Uma piada! Eu morria de medo dela. Aliás, medo não é bem a palavra certa porque quem conviveu com a Chica sabe que essa mulher era uma mistura de trágico e cômico. Num dia ela passava pela rua e jogava tacobol com a meninada, no outro ela passava jogando o taco em todo mundo. Numa manhã ela passava e pedia café, na outra se ela passasse e a gente oferecesse era porrada na certa. Não sei e nem recordo se tomava remédio controlado, o certo é que ela tinha seus dias de total descontrole, mas de vez em quando dava a forra pra garotada. Lembro que adorávamos mexer com ela pra tirar o seu sossego. Menino danado de interior sem muito brinquedo e sem muito o que fazer mexia com doido que era pra ganhar diversão. Ela passava tranquila e a gente nas piras colas gritava: “Doida, doida!!!” e ela virava maluca na hora. Atirava pedra na gente, pau, resto de comida. Tudo o que via pela frente. Corríamos rindo e com muito medo porque quando ela ficava brava ninguém segurava a sua ira. Tantas tardes e manhãs nessa sacanagem. Tantas pedras esbrecharam a nossa cabeça vindas de suas mãos com uma velocidade e uma pancada inesquecível. A Chica era a nossa Emília, uma boneca viva com quem a gente conversava e vivia grandes aventuras. Lembro que quando ela não aparecia na rua, íamos todos lá pra perto da cacimba que era pro rumo onde ela morava, ficávamos no morro, atrás dos montes de terras e capins pra aperrear a vida da coitada. Jogávamos pedra na janela da casa, olhávamos pela brecha das portas e gritávamos loucos pra que ela saísse de lá mais louca ainda atrás da gente. Muito engraçado!Éramos tão danados e irritantes que nem quando ela engravidou nós deixamos a pobre em paz. Nove meses e muitas loucuras fizemos juntos. Com a nossa turma nem o resguardo deu jeito.Sinto saudades dela. Sei que não morreu e que ainda vaga pelas ruas de Santa Luzia um dos filhos seus e a Adriana, também sua filha, mas dada aos cuidados da professora Olinda, está muito bem obrigada por aqui pela capital, mas não vejo a Chica há anos, desde que o seu marido morreu. Só sei que entre loucuras e aventuras...Ela, a Chica do Manoel Rouquinho, fez parte do sossego e do desassossego daquela cidade e será lembrada. SEMPRE!

Estou no Jornal...Êba!!!!!



Estou no Jornal...Êba!!!!!Os curiosos mandaram me avisar e eu fui conferir pra ver se eu tava bem na foto. HUM...até que eu gostei! Estou na propaganda do Impacto vagando pelas ruas da capital. Além do jornal impresso estamos na nova campanha da escola nos busdoor, mas eu ainda não consegui fazer a foto porque não encontrei nenhum ônibus comigo parado pra poder flagrar a imagem...Aguardem que ainda esta semana mostro como ficou bacana!

LUTO!!!!

Estava em luto esses dias e, como o clima não estava pra sorrisos, preferi não fazer nenhuma postagem ou coisa parecida. O tempo agora está limpando e a nuvem negra está indo embora.Amanhã teremos coisas novas, coisas novas pra contar. Até lá!

Deus abençoe a todos!

LARANJINHA!!!! TUDO DE BOM PONTO COM!




LARANJINHA....Nossa fiquei emocionada quando encotrei um vendedor de laranjinha lá na Praça da Pepública!Caramba como não lembrar dos tempos de escola pública. Nossa aquela época em que a gente comprava laranjinha de quisuco no recreio. Todo pobre qe se preze lanchou laranjinha com pão ou coxinha (KKKK). Era moda. A gente comprava o saquinho e o vendedor cortava a pontinha com a faca de alumínio que era pra gente chupar o líquido de uva, grozelha, laranja ou morango. A galera chupava todo o sabor e sempre restava o gelo sem açucar ou aroma que a turma mastigava com o resto do pão que sobrava. UMA delícia. Quem não fez isso na infância não foi feliz.Laranjinha na escola era tão essencial pra nossa felicidade como a laranja descascada já com a boca feita que comprávamos nas viagens pela janela do ônibus, a rosca amarela também nossa fiel companheira das viagens interurbanas ou o chopp também de quisuco que adorávamos chupar num intervalo e outro das aulas...UMA DElÍCIA. TUDO DE BOM PONTO COM!