17 de abril de 2010

BOA NOITE...


MEU DESEJO de uma noite maravilhosa vem com a imagem linda da ANA LUH, a filhinha da Thaisa. Ela é a coisa mais fofa desse mundo e está dormindo que nem um anjinho nesse seu casaquinho lilás.

Que a paz da Ana Luh esteja com todos vocês nesta noite.

BEIJOS a todos e até amanhã.

DEUS VOS ABENÇOE!

LENITA, AQUELE ABRAÇO!


E o meu abraço de hoje vai para a LENITA. Eu havia prometido que lembraria dela por aqui qualquer dia desses mas não queria que fosse previsível. Gosto da Lenita, ela é uma das pessoas mais engraçadas que conheço. Mulher de muitos risos e muitas histórias. Mãe, companheira e amiga de todo mundo. Nunca vi a Lenita sozinha, sempre, por onde eu a vejo, está sempre rodeada de pessoas e nas maiores gargalhadas.

A Elenita faz parte da vida de Santa Luzia, é pessoa que ganhou o coração do povo, gente que ganhou registro de filho luziense. Acho legal o seu jeito moderno e livre de viver a vida. Admiro a sua forma modernizada de ser mãe.

Quem não conhece a Lenita em Santa Luzia? Ela é pessoa bem quista por ali, é mulher ousada e supre divertida. Merece o meu abraço e a minha amizade.

VALEU, LENITA. MEU ABRAÇO HOJE É TEU. Estás no blog, foste para o mundo. BEIJOS!

SESSÃO GUT GUT...TRIO DO SEU HERNANDES, coisas fofas da tia!


Temos uma fotinha de tirar sorrisos até dos mais sérios. Os filhotes do seu Hernandes bem pimpolhinhos, eles foram alunos do CEPEV e estudaram por lá quando eu era professora da escola.

Os três eram bem comportadinhos, mas ninguém barrava a Ethernia, ela era tão comportada que quase nem falava. O João Sol era um menino inteligente e muito falante, uma fofura de criança. E a Maria Brisa era a mais engraçada - manhosa como só ela soube ser.


Hoje eles estão imensos e lindíssimos. Eu os vi no carnaval e não resisti, fiz a foto. Ela está aqui pra que vocês possam observar como eles mudaram.

PRA MELHOR, É CLARO!

JUNTOS NA VIDA...SOLITÁRIOS NA MORTE


Depois que escrevi o texto sobre o seu Raul fui ao Orkut da Simone para checar se havia uma imagem que pudesse ilustrar a postagem. Encontrei varias num álbum que ela chamou de “LEMBRANÇAS ETERNAS DE MEU PAI”. Mas nenhuma me chamou tanta atenção como esta que estou postando agora: ele e sua esposa, a dona Dica, subindo as areias das dunas dos Lençóis Maranhenses. Uma bela recordação dos dois e do caminhar juntos que ela me reclamou lá na procissão: “ESTOU SÓ E PRECISO CAMINHAR ASSIM DAQUI PRA FRENTE!”.

Agora, sem ele seu caminho será feito aos seus pés com a ajuda dos filhos. SORTE, mãezinha!

NORINHA, AQUELE ABRAÇO!


Depois de tantos comentários feitos quando da postagem das fotos da minha amiga Norinha, eu resolvi dá uma trégua a ela. Ela que se sentiu injustiçada porque tanto este blog como o do meu amigo Reinaldo postaram fotos sua na infância, o que realmente lhe causou constrangimentos haja vista que, Ca pra nós ela era bem feinha quando criança, merece agora um descanso das encarnações, mesmo porque, gente a Norinha era realmente meio estranha, mas eu, eu era simplesmente horrível, eu era um OGRO (KKKKK).

Estou sempre passando pelo blog para atualizar as nossas postagens e sempre, sempre vejo a Norinha deixando seu rastro por aqui. Dia desses até perguntei que era o povo de Teresina que andava visitando a gente e o Rei me informou que ela, eu realmente não sabia que ela estava tão longe de nós. Sabia que estava casada, que havia ido embora, mas não pra tão longe. O certo é que ela me perguntou um dia se eu havia escrito sobre o seu pai e sobre o seu irmão para agradá-la e eu queria dizer que não. Não é nada disso. O meu blog privilegia as pessoas que precisam ser eternizadas por nossa história e o Jamilson e o Neguinho são pessoas que não podiam ser deixadas para trás – assim como a professora Vanda que só não foi citada por aqui ainda porque haverá uma oportunidade melhor. Não faço pra agradar, tanto que eu já escrevi por aqui sobre pessoas que eu nem conheço direito e com as quais nem tenho contato, mas são pessoas que merecem.

Mas, agora, hoje, essa postagem é sim pra te agradar. Tu que sempre andas por aqui. Tu que sei, sentes falta da tua cidade, que gostarias de ter chances de ficar mais com a tua família. Tu que conviveste conosco e foste amiga nas horas mais divertidas que vivemos. Tu que soubeste entrar e sair das situações de cabeça erguida, que brigaste pelo teu amor, que não arredaste o pé, não se intimidou e amou, e ama e fizeste disso o teu esteio. Mas este texto de alô é também um texto de agradecimento por seres nossa visitante. Por fazeres os teus comentários, por nos incentivarmos a escrever cada dia mais e melhor. Eu te agradeço por teres escolhido este blog como refúgio para a tua saudade. Te agradeço por fazeres parte da nossa história, por ter passado tantos dias junto de nós dando o ar de tua graça, o prazer de teu sorriso, a delícia da tua companhia. Fico feliz em saber que estás bem. Que tens superado as dores, as distâncias e as molecagens. Sou feliz por ser parte da tua história. Por ter vivido a tua adolescência junto contigo, por te ver tão mulher, tão esposa e tão mãe.

OBIGADA e volte sempre, o meu coração é que te agradece.

OBS: Agora sim, uma foto digna. (KKKKK).

GENTE QUE FAZ FALTA: SEU RAUL NARCÍSO


Foi no trânsito da capital também que me deparei com um caminhão desses que transportam combustível. Eu estava ali parada diante dele e fiquei observando e lembrando de um igualzinho a ele que eu via quando era moleca nas ruas sem asfalto da antiga Santa Luzia. Um caminhão tipo pipa vermelho com o símbolo da Texaco e que pertencia ao seu Antônio do Posto, o único posto de gasolina onde a cidade abastecia a sua frota de veículo que era muito pequena ainda.


Aquele posto faz parte da nossa história e tenta resistir ao tempo guardando consigo uma parede de boas memórias. No mesmo local onde nós hoje quase não vemos movimento, antes íamos para as serestas mais apreciadas pela juventude. Aquele posto era frequentado pela população de bons dotes econômicos e vez ou outra promovia uns shows em voz e violão ou teclado que animavam a pequena cidade. Hoje, velho e já tão descaracterizado, ele tenta, às duras penas sobreviver às regras do tempo que passou e levou consigo os momentos de glória e boas lembranças. O posto LEICIANE como é chamado agora ainda resiste à força da vida que retira de nós tantos momentos e sinais. ELE continua VIVO e aquele caminhão antigo também, mas o motorista que manobrava o veículo em dia de abastecimento das cisternas do posto, este já não está mais conosco. SEU RAUL NARCÍSO. Lembro com saudade desse senhor que recentemente a morte tirou de nós. O TEMPO subtraiu da gente. Eu tantas vezes o vi passar pela rua Marechal Rondon onde morei ouvindo o som de Roberto Carlos no toca fitas e fugindo da elevada temperatura ao frescor de um daqueles ventiladores pequenos que se usava antigamente nos caminhões. O carro passava deixando uma nuvem de poeira para nós que estávamos ali sentados nas calçadas depois de termos corrido da rua ao perceber que ele vinha no volante lá em cima na cabeceira da ladeira: som alto, veloz, vidros abertos, buzinas aos gritos, desenfreado passando por nós e apagando o nosso campo de futebol desenhado no chão. Seu Raul era um senhor de muitos sorrisos, era meio gago, sei lá, falava rápido, andava ligeiro e gostava de uma birita. Era uma boa pessoa. Não porque morreu, mas porque não fez mal a ninguém. Não tinha inimigos e não travou batalhas.

Sou amiga dos seus filhos e convivi mais ainda com ele porque frequentava a sua casa. Almocei muitas vezes por lá aos domingos no banquete feito pela dona Dica, minha mãezinha, como eu a chamo. Almoços fartos com muito porco assado e saladas em maionese. Passei tardes de sábados por lá e sempre via o SEU RAUL aos risos, muito brincalhão e bastante atencioso com os netos. Ele está morto e deixou lembranças aos que conviveram com eles e à família que ainda tenta se recuperar do baque e dos falatórios. É que há pessoas no 47 que não aprenderam ainda a respeitar a dor do outro. Gente que nunca entendeu direito o lado do outro, o coração do outro.


Fui à procissão na Semana Santa e vi a Dona Dica solitária e triste com um raminho na mão seguindo a ladeira rezando. Não tive condições de ir até lá para lhe oferecer um abraço, mas do carro proferir algumas palavras: “Como estás, mãezinha?”. “Estou bem não, minha filha!”. “Vai passar, acredite!”, eu falei. E ela de lá: “Estou só agora, sou uma pessoa sozinha e preciso ficar só por um tempo pra entender o que a vida tem feito comigo!”. A Mayara chorou no carro quando ouviu aquela senhora com os olhos em lágrima falar assim, tão solitária de si mesma, tão decepcionada com tudo. Eu pedi a benção e desejei melhoras. Viemos embora e hoje, diante desse caminhão que é a cara dele eu fico pensando: “Até quando nos sentiremos sós?”. “Até quando a vida nos reservará companhias”.“Até quando morrer será fácil de ser superado?”. Deus abençoe a senhora, dona Dica. Deus proteja os seu s filhos, os meus amigos. Até mais.

Parabéns, GEMAQUE!


E ontem foi o aniversário do meu patrão, o GEMAQUE, dono do IMPACTO. Eu estive sem tempo ontem pois o dia foi bastante corrido e por isso não pude explicitar aqui o meu carinho e o meu amor por essa pessoa que é a razão de todo o meu sucesso.
Sou fanática pelo meu amigo e patrão exatamente porque ele nunca me tratou como sua empregada. Me chama de JOANINHA e sempre que me vê me oferece o seu melhor sorriso e o seu melhor abraço.

EU TE AMO. MUITO e sabes disso. Estou para as melhores e para as piores horas.
Deus te fez uma pessoa indescritível e inenarrável. Diante de ti as minhas palavras de professora perdem o sentido porque não há, na gramática ou no dicionário, vocábulo próximo de descrever o que penso a teu respeito, porque tudo o que sei de ti eu só sinto. Não há como dizer. Só SENTIR.

Deus te abençoe. Fique conosco mais tempo. “Tu és eternamente responsável pelo que cativas”.

PARABÉNS, MEU AMIGO, MEU CHEFE, MEU COMPANHEIRO, MEU PATRÃO, MEU AMOR, MEU SEGUNDO PAI!

NÃO É QUALQUER ÔNIBUS, É UM BOA ESPERANÇA

Passando pelas ruas da cidade aperreada com os afazeres do trabalho as cenas da capital que vejo e presencio da janela do carro sempre me chamam a atenção. Eu sou do interior, Santa Luzia do Pará, e, sinceramente, ainda não me acostumei com aquela ideia de que ao moradores das grandes cidades passam pela vida sem percebê-la. Sou meio cabocla mesma e não gosto, mesmo num calor terrível de Belém, do uso do ar condicionado no carro. Abro a janela para ver e perceber as coisas, gosto do vento no meu rosto, aquela sensação de estar descendo de bicicleta a ladeira do quilômetro 46 ou 48, sem as mãos no guidão aquela sensação de liberdade que só mesmo o 47 é capaz de me proporcionar. LIBERDADE. Mas foi do sinal fechado, que eu, presa no engarrafamento, vi à minha frente, um ônibus da Boa Esperança.


A cidade estava parada com o sufoco do trânsito e eu parei também diante daquele ônibus. QUE VISÃO! É só um ônibus, você pode está pensando. Não. Não era só um ônibus. ERA UM ÔNIBUS DA BOA ESPERANÇA e pra mim, ter visto aquele veículo foi uma volta obrigatória aos passado para relembrar as velhas histórias que vivemos ali, dentro de um daqueles ônibus. IMPOSSÍVEL viver ou morar no interior do estado e não lembrar das viagens que fazíamos para a capital ou qualquer outra cidade no velho e bom ônibus da Boa Esperança. O cobrador e o motorista com aquele uniforme tradicional cor de rosa, bolsinho na camisa para o trocado para o troco. O corredor lotado de gente aos apertos, a briga incansável pela janela – caramba, saía porrada na hora de pegar janela. Isso porque quando éramos pequenos e pobres gostávamos de viajar olhando para a paisagem, sem contar que o vento era um item necessário, pois naquele tempo, ar condicionado ainda não fazia parte da realidade da empresa. INESQUECÍVEL a raiva que sentíamos quando não conseguíamos sentar na poltrona da janela e os passageiros inconvenientes sentavam no braço da nossa cadeira – Podre! A gente faltava morrer de raiva, aquele homem com a bunda quase por cima de nós. (KKKKK). Hoje viajar em pé é proibido mas antes, ir no corredor em pé era normal. Fazia parte. Assim como fazia parte também dessa nossa aventura, as paradas nas rodoviárias onde os vendedores do lado de fora tentavam vender os seus produtos pelas janelas: aquele cabinho de vassoura com um prego na ponta onde eles penduravam o saquinho amarelinho cheio de furos com laranjas descascadas e já com a boca feita (não sei se lembram mas o primeiro chupo era sempre amargo por conta da boquinha já ter sido cortada há tempos), maçã, saquinhos de plásticos com bolinhos bem organizados, castanha-do-pará em saquinhos de chope, o refrigerante em lata, o pastel frito delicioso feito em Santa Maria do Pará com recheio de picadinho. Não dá pra esquecer daqueles homens e mulheres aos gritos tentando chamar a atenção dos fregueses, senhores com as formas de isopor cheias de chope e laranjinha de ki suco, as broas e as roscas amarelas (rosca amarela com chope de uva- quem nunca comeu não foi feliz), pamonha, milho assado, pupunha, picolé. Era tanta coisa pra encher os olhos da gente. Fui feliz por ter participado disso. Quantas viagens não fiz num Boa Esperança ou Itapemirim e hoje recordo com saudade. MUITA SAUDADE! Ônibus lotado, povo apertado, menino chorando, mães amamentando, pais com os bebês no colo, histórias que a gente ouvia vindas do banco de trás, ciganos e seus cheiros estranhos, o sonhinho entre uma cidade e outra, o choro da molecada, a ansiedade para que algum passageiro descesse e sobrasse mais um lugar pra sentar, a ânsia de vômito. O VÔMITO. Quem nunca vomitou num ônibus da Boa Esperança? (KKKKKKK) A gente via o molequinho agoniado depois de ter comido o pastel jorrando pela boca e nariz todo o lanche pra fora...UMA AGONIA só porque depois de um, mano, vinha uma sequencia. (KKKKKK). Vomitávamos em efeito dominó; um atrás do outro (KKKKKKKK). MUITO BOM LEMBRAR, e se você, depois de ter lido esse texto, ainda estiver pensando: “Mas é só um ônibus!”. Eu te afirmo que não: É UM ÔNIBUS DA BOA ESPERANÇA!

E POR FALAR NISSO...

Não sei se viram mas a frota da Boa esperança foi todinha totalmente reformada. Os ônibus agora estão modernos e a pintura está mais pousada e bonita. Novos veículos foram adquiridos e a Empresa Boa Esperança está novamente na disputa pelo transporte interestadual . Depois que a Empresa GUANABARA ganhou espaço e conseguiu consórcio para o tráfego no Estado, a Boa Esperança caiu no esquecimento por conta das suas péssimas condições de oferecimento no conforto do transporte. Hoje, a empresa decidiu voltar aos velhos tempos de preferência do público e fez reforma na frota, disponibilizando ônibus lindos e confortáveis.

COMPARE:


ÔNIBUS da velha frota da empresa


No novo modelo, cores fashion's e design mais moderno


Ficou bonito o novo modelo. BONITO E MAIS CONFORTÁVEL.


Os veículos não são mais os mesmos mas as lembranças, essas permanecem.

BOA TARDE A TODOS!

Desculpem a demora, mas é que o trabalho não me permitiu está aqui antes. Estou escrevendo qgora e ainda esta terde teremos novidades.

Saudades dos amigos e dos leitores.

OBRIGADA, GENTE!

16 de abril de 2010

SESSÃO GUT GUT...BEBÊ, coisa fofa da tia!

E agora um MOMENTO GUT GUT. Uma fotinha de roubar sorrisos do Bebê, o Harnon – UMA FOFURA. Né que dá vontade de beliscar, gente? Ele era a coisa mais fofa da face da terra ainda bem criancinha. Foi meu aluno lá no CEPEV quando estava aprendendo as letrinhas do seu nome e essa fotinha é daquele tempo.


Hoje ele está grande e sem comentários né, meninas, ele É O MAIOR GATO. Fez bonito o danado foi lindo desde bem pequenininho e cresceu mais que gostoso. AMEI A FOTO!

PERSONALIDADE LUZIENSE: REINALDO PROFESSOR


E em PERSONALIDADE LUZIENSE de hoje, um texto mais que merecido ao meu amigo e blogueiro Reinaldo. Cheguei em casa hoje meio tarde do trabalho e confesso que nem ia postar nada por conta do cansaço, mas entrei na internet e não resisti: TENHO QUE ESCREVER ALGUMA COISA. Mas o QUÊ? Fui ao Santa Luzia on line e pensei, O REI! É o REINALDO. O PROFESSOR REINALDO. O BLOGUEIRO REINALDO. O MEU AMIGO REINALDO! Ele, por puro mérito merece esse texto. Acompanho a sua trajetória desde os tempos em que éramos magros, estudantes e desde muito tempo, luzienses. Convivi com ele parte da minha adolescência e sempre que voltava ao 47 nós conversávamos sobre um bocado de coisa que só a nós interessava. Lembro que a nossa primeira real conversa se deu por conta de um peru que fiz num desses dias em que não tínhamos nada pra fazer. A mamãe havia viajado para a Capital e eu convidei uns amigos para aquela sacanagem. Ele foi porque era amigo do Jorginho e de toda a turma. O peru demorou horrores para assar e nós perdemos o nosso tempo conversando. Ele talvez não lembre disso porque faz muito tempo, mas naquela época ele nem gostava de beber ainda, tomava coca cola e era um devorador de arroz com galinha. Nós tínhamos muitos planos, mas não me lembro de o Reinaldo ter sido assim um sonhador. Na ânsia da juventude nós só pensávamos mesmo em aprontar algumas, em fazer os nossos passeios e em dar muitas risadas. Depois de um tempo, fiquei feliz em saber que ele havia passado no vestibular, iria fazer faculdade, ele que era um jovem de família muito humilde e de pais carentes par as ideias revolucionárias do estudo. Saiu da cidade e foi encarar a vida, batalhou pelos estudos e voltou já formado, é matemático e professor da escola onde estudou praticamente a vida inteira. Falo isso para que as pessoas não esqueçam que o que ele conquistou foi com luta, batalhando, não foi puxando o saco, como dizem as más línguas de Santa Luzia. Era jovem, risonho, aprendeu a beber cachaça e ficou mais engraçado ainda. Virou cabra de farra. Adorava encher um copo. Passou num concurso público do estado e conseguiu um bom dinheiro no contra cheque. Às custas de quê? De seu trabalho e de seu esforço. Eu morava aqui na capital quando ouvi os boatos sobre o meu amigo Rei. Passou maus bocados. Foi apedrejado, sofreu o preconceito e, depois de muitas cruzes, resolveu se impor. Usou o que a prendeu a seu favor. Se não podia falar tentou na escrita dar os seus gritos e fez o blog - hoje o mais visitado de toda a região. Postou seus textos e assumiu seu time, seu lado, sua opinião. As pessoas em Santa Luzia não estão adaptadas com isso. É ousadia demais criticar os poderosos. É audácia demais apontar o dedo. E ele, de professor de matemática, passou a ser o jornalista, o escrevente, saiu dos números e foi para as letras. Fez críticas acirradas. FALOU. GRITOU. BRADOU. ATIROU. Não sei se sabe, este meu amigo, mas suas palavras são tiros de canhão. Elas destrõem. FEREM. São certeiras e têm um alvo certo: A POLÍTICA LUZIENSE! De blogueiro, assumiu seu posto de consultor político. Atira certo e preciso. Quer atingir e sabe como fazer. Tentaram calar a sua voz, quiseram apagar os seus textos e ele recorreu à constituição para proteger seu direito de falar. É PROIBIDO PROIBIR diria o Reinaldo parafraseando Gil e Caetano nessa ditadura que se instalou no município. Sua ousadia despertou inimigos. Formatou adversários e fez surgir a contrapartida. Ele tem sido fortemente atingido pelos opostos aos seus princípios. Tem sido crivado de um lado e difamado de outro, mas não tem se intimidado e continua a apontar a arma também. E seu tiro, ele sabe, é como uma bomba atômica, deixa rastros a quilômetros e quilômetros porque a internet e é a sua arma, o que escreve corre o mundo. Admiro a tua coragem, Rei. Por ter dado a mão à palmatória. Por ter mostrado a tua cara. Por ser a pessoa que és. Por ter se imposto e por ter se feito respeitar. As críticas, meu amigo, são fruto do teu sucesso como voz. Voz dos que pensam como tu pensas. Voz dos que querem o que tu desejas. Voz dos que cansaram de calar. És atacado porque as tuas palavras ecoam, reverberam, duplicam e triplicam as tuas ideias. E isso é um bom sinal de que tu não tens gritado em vão. Falas e milhares te ouvem e isso é uma dádiva. Parabéns.

Dia desses, pediram pra eu tomar cuidado contigo e eu te disse isso numa conversa. Não estendemos o assunto porque não era um momento conveniente, mas te digo a gora que jamais terei cuidado com o que tu falas ou deixas de falar, porque independente de qualquer coisa, de sermos e pensarmos, às vezes diferente, eu te respeito: como ser humano, como pessoa, como profissional, como blogueiro e como amigo.

Se chegar o dia em que nos estranharemos, façamos como o seu e o meu amigo Adamor Aires, usemos a inteligência. Deixemos os nossos blog’s de lado e sairemos por aí para enchermos a cara tomando aquela boa e gelada cerveja. Porque antes de estarmos aqui sentados escrevendo o nosso ponto de vistas, já estivemos sentados em muitas calçadas da frente de muitas casas aí de Santa Luzia, quantas calçadas não lembram de nós desde aquele velho e assado peru? Conte comigo! Boa sorte.

15 de abril de 2010

DORIÉDSOM, AQUELE ABRAÇO!


E no quesito ANIVERSÁRIO ninguém barra o meu amigo Doriédsom. Ele que já apere4ceu por aqui na foto dos seus 15 anos, agora vem ilustrar essa página com a festa de arromba dos seus 20 aninhos. UMA PIADA essa foto! O PASSADO É MESMO UMA PARADA!


Venhamos e convenhamos que o nosso amigo Doriédson ficou muito mais bonito nesse período de 5 anos que separa o tempo das duas fotos, mas ainda assim a imagem não deixa de ser engraçada. Afinal ele mudou mas o bolo e a mesa dos comes e bebes, parece que é a mesma! (KKKKK).

O Doriédson é meu amigo desde muito tempo. Nos conhecemos ali nas ruas como todos nos da cidade, entre uma ida e outra à praça da Matriz ou porque a mamãe conhecia a mãe dele, ou por outro motivo que a vida sempre nos reserva. Ele casou, é pai e hoje serve à Polícia Militar. Estive conversando com ela num desses meuás passeios e me contou que está bem, mas a rotina é muito estressante. Aquele menino sapeca e pra lá de danado que faltava enlouquecer as nossas mães, hoje é o responsável pela segurança delas. Como é a vida né?


Na imagem eu, o Doriédsom e o Orley. Eles estavam na segurança do carnaval em Santa Luzia e nos encontramos por lá para matarmos a saudade.MUITO BACANA. Parabéns, amigos! Deus vos proteja!

14 de abril de 2010

JAILSA, AQUELE ABRAÇO!


E pelos comentários e visitas a este blog, merece um alô, a minha amiga Jailsa, que, creio eu, dispensa comentários. A Jailsa é irmã da Dora, tia da Cassiana e é nossa amiga desde à infância porque conviveu conosco por ali quando ainda era pequenina. Ela era uma das meninas mais bonitas da turma e eu confesso que morríamos de inveja dela (KKKKKK). Gente feia sempre sente raiva de gente bonita. Recordo de muitas historias que vivemso aos sábados e domingos na praça da matriz. Ela era paparicada pelo Celson, o Ednaldo e outros meninos que viviam na maior seda com ela. Era uma garota tímida e calada, tínhamos uma amizade de longos tempos e gazetamos muitas missas juntas eu ela, a Cassiana, a Thaisa, o Celson, o Teteia e o Ednaldo. Era o tipo de menina riquinha e bem arrumada, gente fina, não fosse a inveja que sentíamos. (KKKKK).

Dia desses nós nos encontramos lá na Praça da Bíblia na Cidade Nova, estava lá com uma de suas irmãs tomando tacacá com o seu filhote. Casou, é mãe e esposa. Trabalhei com o seu marido, o Denis, lá no Madre Celeste, ele era desejável: bonito, elegante e super, super inteligente, na época fazia o mestrado, hoje creio que já seja até doutor e ela, como nós já imaginávamos, tirou a sorte grande!
Ia fazer uma foto contigo aquele dia para o blog mas fiquei com vergonha que tu não aceitasse. Veja só como são as coisas né? Agora que eu quero uma foto, tenho que roubar de um desses orkut’s pela internet.

Beijos, amore. Saúde pro maridão e pro filhão. Fica aqui registrada a minha felicidade por saber que você é leitora dessa minha página que é sua também, fica a vontade!

SURPRESA BOA, NEGA! OBRIGADA!


Ficou emocionada a minha amiga Neguinha Bil ao saber do post que fiz em sua homenagem: “Nunca imaginei, sua doida, que tu um dia lembraria de mim!!”. Eu não esqueci não, amiga. Estou por aqui e fiz este blog para vocês, não para mim. Estou aqui na condição de porta voz dos amigos e conhecidos. Estou na capital, arranjei uma forma honesta de ganhar dinheiro e sobreviver, a vida mudou, meu nome mudou, sou uma profissional conhecida aqui pelas ruas de Belém, mas ainda sou a JUNIA, aquela que morava aí bem pertinho da tua casa e que tem orgulho sim de ser e ter tido a tua amizade!
Esquecer as minhas origens é renegar o meu passado e isso, EU NÃO FAÇO NUNCA!
Mereces pela pessoa louca que foi e pelos sorrisos que nos proporcionaste. Agora, meu amor, todos que passarem por esta página saberão que existiu em Santa Luzia do Para a Cláudia,a Neguinha Bil, uma personagem divertidíssima que faz parte das paginas do livro da nossa historia!

PERSONALIDADE LUZIENSE: PIT, A PITHRAN


Falei lá em baixo da Pit e não resisti, vou ter que escrever um textinho pra ela. Quem foi ao 47 e não conheceu a Pit errou de cidade. A Pithram é uma daquelas pessoas que andam pelas ruas de santa Luzia e conhece todo mundo e por isso é conhecida da galera! Foi nosso brinquedo nas noites e terdes de sacanagem. Fez historia junto com a gente nas vielas e praças de Santa Luzia. Quantos de nos não brincávamos com ela quando aos risos dizíamos: “Isso quando crescer vai ser uma peste!”? Santa Luzia é uma cidade especial, a gente se conhecia desde criança e era amigo de todo mundo, da Meire “doida” ao Beina bebeina (KKKKKK - que também merecem um texto e eu prometo que um dia faço!). Do rico ao pobre, do ‘bom’ ao leso. Do deficiente ao perturbado. Do paciente ao agoniado. Por isso, talvez, muita gente passou por ali naquela praça e marcou a nossa vida: a Vaca Braba, a Chica do Manoel Rouquinho, a Curió, o Charlão, o Idelfonso, o Missião, o porcaria, o Talia, eu, você e muitos outros que entraram para a nossa turma pelo simples fato de ter vivido ali, de ter passado por ali, de ser daquela cidade: é o caso da PIT, a nossa PITHRAN. Figuraça. Pessoa indescritível. ENGRAÇADA! Nossa, só nossa. É de santa Luzia a PIT. A menina mulher. A mãe que nunca cresceu. A nossa amiga das ruas e cachaçadas, a queridinha da nossa sacanagem. Tenho orgulho de ser do 47 por isso, por só nós de lá somos capazes de amar o mais nobre e o mais inconveniente dos seres humanos. Sou a Junia, PIT, a Professora Joana Vieira, a sua amiga. Não te esqueci. Estás no blog, estás no mundo. Fica em paz!

Nosso blog é pra isso, pra dar ao povo luziense a vez em aparecer e ser eternizado. É muita gente bacana, interessante que não pode ser esquecida assim, sem mais nem menos.

O QUE MUDOU E O QUE PRECISA MUDAR EM SANTA LUZIA? A DANCETERIA BELEZA PURA


A pintura da sacada de entrada da danceteria está mais moderna mas lá dentro a sensação é de volta ao passado.Muros, cadeiras, salão, pátio, árvores, luminárias ainda são os mesmos.

Vi nas imagens feitas pelos colegas que a Festa do sábado de Aleluia na danceteria Beleza Pura como dizem os mais jovens, bombou! Salão lotado, meninada na maior folia, galera no maior balanço, gente bonita, disputa acirrada, juventude na maior cachaçada. Desde muito tempo que as festas no João são de dar água na boca.


Pátio lotado, galera na maior agitação no Sábado de Aleluia, o retorno da quaresma.

Santa Luzia é terra de gente empolgada para a badalação e além do Borracheiro, só a Piscina ainda causa furor na night. A festa do grito de aleluia é uma das mais esperadas, só não barra o Baile das Flores que, sem dúvida, apesar de tantos atropelos, ainda é a festa mais esperada no calendário. Mas o Sábado de aleluia, agora chamado de Garota Motocross é demais desejado pela juventude luziense devido a lei seca estabelecida no município por causa dos dias de quarentena da quaresma. Santa Luzia é uma cidade enraigada dentro das tradições religiosas e por isso, nos 40 dias de quaresma, as festas são cessadas para a reflexão dos preceitos da igreja. Assim, um baile de retorno à vida pregressa é sempre bem vindo pra lavar a alma nas perdições mundanas.


Eu e u Judson num desses carnavais em que eu fui conferir se a sede do Borracheiro ainda lotava depois da folia na rua. TUDO DE BOM! LINDO!

A sede do João lotou, o pátio estava abarrotado de gente e a promoção foi um sucesso. Mas, olhando as fotos do ambiente, vi que muita coisa mudou ali. O tempo não para e as pessoas vão se adaptando às novidades que vão se institucionalizando aos poucos e até mesmo, às vezes, rápidas demais. O João e a Roselina deixaram a vida da produção noturna, os bailes e festejos de lado e cederam o espaço para o filho, o Judson, O DJ da galera. Jovem, ousado e bonito ele renovou a aparelhagem e os utensílios de trabalho na lida como disk music da noite luziense e, aquela aparelhagem imensa que a minha geração conhecia como Alvi Negro, hoje, não por coincidência, é chamado JUD’SOM. O design da aparelhagem é mais ousado e tem formato totalmente diferente do Alvi Negro que eu conheci. A aparelhagem agora tem desenho de nave espacial como as que existem aqui na capital e que são febres nas noites belenenses.


DJ Judson e a sua máquina fest music, o JUD’SOM, do antigo Alvi Negro, o que ainda perdura são as caixas acústicas que foram reaproveitadas nessa nova repaginada do som do Judson. O resto é tudo muito diferente e moderno!

Hoje o DJ Judson agita a galera ao som do axé baiano, o funk carioca e o pop rock internacional, antes a turma delirava ao som dos agitos, dançávamos house, e amávamos o Flash Back, os grupos de amigos deliravam quando o DJ Afonso mandava o “po-pope- dinha, poperom”! (KKKKKKK). INESQUECÍVEL!!!!


Aqui, na imagem que postei recentemente sobre as comemorações de aniversário, o DJ Afonso, muito querido na cidade e desejado pelas meninas de todas as idades. Este homem era o maior garanhão que o 47 já conheceu.UMA PÃO DOCE COM COCO QUEIMADO NO AÇÚCAR, pense!

Tinha em toda festa no João Borracheiro o momento Love Story onde a galera dançava as famosas músicas lentas (música romântica) que eram os temas das novelas da Globo. (KKKKKKK). Hoje, as musicas mais pedidas são as do tipo tecno melody, brega e forró. A vida passa e as coisas vão mudando, mas a sede do João é a mesma, no que tange a estrutura predial.


Olha a May aí na maior empolgação porque estava indo conhecer a sede mais famosa da minha cidade. Estava empolgada para ver como era o que eu já havia descrito a ela em lembranças que guardo na memória.

O prédio do BELEZA PURA ainda é o mesmo, compramos cerveja no mesmo local, pela mesma brechinha, o banheiro também ainda é o mesmo, com aquela grade de madeira embaixo, o globo do centro do salão, aquele GLOBO, girando com efeitos espelhados ainda é o mesmo – e intacto, gente e o porteiro, acreditem, ainda é o Chico das Gatinhas (KKKKKK). Nossa mãe, que lembrança, hein!!?? (KKKKKKK). Santa Luzia tem uns personagens que viveram pra sempre na nossa cabeça. O Chico das Gatinhas no portão e a Pitherran (a Pit do professor Antonio!!) que sempre entrava de graça e ficava por lá dançando e sacaneando com a gente.


Minha amiga Yana, a Thaisa e eu no embalo do agito, a disk music mais tocada na época da nossa adolescência

Na época do Alvi Negro, no cansaço de uma música e outra, assistíamos à televisão em dois aparelhos que ficavam pendurados no próprio som e que faziam parte do marketing da aparelhagem (KKKKK). Assistíamos a tudo sem ouvirmos nada! Lembro que embaixo do famoso som da sede do João, havia um espaço composto por uma prateleira que era para organizar os discos de vinil (KKKKK), aqueles discos pretos enormes que virávamos na vitrola pra ouvir o outro lado (KKKKKKK). DJ bom naquela época era aquele que acertava a agulha bem no lugar onde começava a outra canção (KKKK).


Imagem histórica do Judson quando ele ainda era o famoso ALVI NEGRO. A aparelhagem que empolgava as nossa vontades na adolescência e juventude. Deixou saudade!

Tempos bons aqueles. Época de grandes lembranças. Depois disso, o tempo foi seguindo seu rumo, trocaram o Afonso pelo DJ EDi e hoje quem comanda a parada mesmo é o DJ JUDSON. Competente e muito gente fina, ele vem levantando a moral das festas no lugar produzindo os mais diferentes bailes para a população. MUITO BACANA, esse menino. Gosto dele. É educado, super simpático e brincalhão, além de ser um gato, né, gente, vamos combinar. Mas eu ainda sou, DJ Judson, daquela época em que dançar house girando a jaqueta jeans para cima era TUDO DE BOM PONTO COM!

BEIJOS, AMORE! Sucesso na vida. Sorte nos empreendimentos!

HEITOR: BOM DIA A TODOS!


E o dia hoje amanhece assim ó, com a calma e a tranquilidade do Heitor, esse bebê lindo que nasceu do ventre alucinado de amor da minha amiga Rórima. O Heitor é um garotão. LINDO e cheio de CARAS e BOCAS. Cabeludo e lotado de dengos. É o garotinho mais feliz de Santa Luzia porque recebeu da vida os pais mais corujas e simpáticos que possamos imaginar.

Estive na casa do casal e fiquei besta em ver o cuidado, o amor e o jeito com que tratam o filhote!


AMEI! Parabéns a vocês: pelo sonho realizado, pelo casamento sólido, pelo carinho e pelo filho lindo que Deus vos mandou!

DESEJO SORTE. AMOR. SAÚDE E MUITO TRABALHO SEMPRE!

NÃO ESTUDEI PRA ISSO!

"O PROBLEMA É QUE TEM GENTE QUE ACHA QUE FALAR DE POLÍTICA É DIFAMAR A VIDA ALHEIA!"


IMAGEM DIVULGADA NAS MAIS IMPORTANTES REVISTAS E JORNAIS DO MUNDO

Seria melhor se eu não soubesse quem anda me instigando com essa obsessão em relação à política. Eu falo de política sim. Só evito falar do político. A vida alheia não me interessa. Cometi muitos erros e, assim como você, eu também tenho TETO DE VIDRO! Não julgues para não seres julgados, dizia Cristo! Que, não se esqueça, perdoou uma prostituta. É fácil apontar os erros sem prova, difamar, xingar, rotular, desmerecer, criticar, apedrejar. “Quem de vós não tem pecado que atire a primeira pedra!”.

Não insista em me pôr contra as pessoas que amo e conheço a minha vida inteira. Minha mãe não me ensinou a amar partido e sim pessoas. Entendo a tua insistência, mas, da próxima vez, por favor, muda o texto ou as palavras, porque já está na cara. Sou professora de interpretação textual e sei que no teu caso, não adianta nada usar comentários anônimos porque o vocabulário é sempre o mesmo, as palavras que usas são sempre tuas, têm a tua cara. Está ficando ridículo. Sou leitora, não uso a internet só para o orkut não, por isso selecionei estas imagens para que tu possas averiguar os fatos com os próprios olhos.


DILMA E JOSÉ SERRA - LINDO!!!


LULA E FERNANDO HENRIQUE CARDOSO


JADER BARBALHO E ANA JÚLIA CAREPA


ALMIR GABRIEL E SIMÃO JATENE


LULA E JOSÉ SARNEY


LULA E FERNANDO COLLOR


VALÉRIA PIRES, ALMIR GABRIEL E SIMÃO JATENE


LULA E SIMÃO JATENE

É ESSA A POLÍTICA QUE O BRASIL VIVE. Não vou me indispor com pessoas ficando deste ou daquele lado pra depois ter que vê-las aos abraços e eu no total isolamento. Não é falta de coragem não é bom senso mesmo. INTELIGÊNCIA. E quem me ensinou? A VIDA!

BREU BRANCO OU SANTA LUZIA DO PARÁ?


Li ontem o blog do Reinaldo e vi a postagem intitulada “Senhora é assaltada cedo da noite”. Há tempos que o amigo vem reclamando da falta de segurança em Santa Luzia e do descaso do poder público com a crescente violência. Nós deste blog também já chamamos a atenção para o problema quando postei nesta página sobre a crescente área de invasão que está se formando ali aos arredores do cemitério e também nos fundos do Bairro Novo. Vou somar à critica do blogueiro a minha insatisfação em relação à falta de segurança que vem sendo dissipada na minha cidade. Não sou de criticar sem provas e documentos porque não vejo argumentação sólida se não existem fundamentações, mas a realidade, neste caso, está respondendo às minhas dúvidas.

Só em dizer que às vésperas de Natal a minha mãe havia me dito da bandidagem que está se formando no Morro dos Macacos às margens do Natolândia e que da nossa ceia surrupiaram o peru assado é de se imaginar a onda de crueldade e o tamanho da violência vivenciada pelo nosso povo. Eu ia fazer uma postagem sobre a iluminação pública desde o dia em que fui acompanhar a procissão da peça teatralizada pelos jovens na Paixão e Morte de Cristo em direção ao 48 e percebi, vindo pela BR, que as luminárias do canteiro central da mesma BR e que é a Nossa avenida principal, a Castelo Branco, estavam quase todas sem lâmpadas. Descendo a ladeira, a cidade está um breu. Adentramos Santa Luzia num escuro total. Uma escuridão que, sem dúvida, contribui sim para a facilitação dos agentes da marginalidade.

Providencias são necessárias. URGENTEMENTE ou mais tarde a cidade inteira sofrerá de perto as consequências das lacunas deixadas pela administração. As notícias já são as piores possíveis e podem ficar ainda mais estarrecedoras.

Ficam aqui então explícitas as minhas críticas à falta de iluminação e cuidado com as ruas e avenidas da cidade. Vamos lá, seu Louro, sei que não falta boa vontade, mas é preciso também atitudes. Vou aguardar respostas.

Termino aqui o texto, parafraseando o Reinaldo:

PERGUNTAR NÃO OFENDE:

“Para onde está indo todo o dinheiro arrecadado pela administração municipal com a cobrança da taxa de iluminação pública? Por que todas as ruas da cidade estão completamente escuras, são raros os postes que têm uma lâmpada”.

INDAGOU O AMIGO. Só não entendi o motivo do título da postagem: CEDO DA NOITE! Mas valeu a crítica. Estou contigo e não abro!

OBS: a imagem que ilustra esse texto foi feita no dia especificado por mim na postagem. É assim que vemos a cidade da cabeceira da ladeira do 48. VEMOS? Acho melhor mudar esse verbo!

13 de abril de 2010

SEM MAIS POR HOJE!


E hoje, definitivamente não temos mais nenhuma postagem. IMPOSSIBILITADA devido aos afazeres do trabalho!

BOA NOITE A TODOS!!!

DEUS ABENÇOE CADA LAR DOS QUE VIVEM NA MINHA CIDADE!

PANELADA DA DONA SUELY, quem não provou não foi feliz!



Almocei em casa hoje e, num intervalo de uma aula e outra aqui no Impacto, fiz questão de postar o prato do cardápio de casa no almoço: PANELADA!

ALÔ, DONA SUELY. AQUELE ABRAÇO FORTE PRA SENHORA!!!

O verdadeiro luziense que um dia saiu de uma festa lá pelas tantas da madrugada e não parou aí na sua borracharia pra comer aquela buchada de boi com arroz branco, pimenta e farinha, não é luziense de verdade e não sabe o que é felicidade.

A sua panelada é parte das nossas tradições e merece entrar para a história.

Boa sorte!

O PASSADO É UMA PARADA! AS FESTAS DE ANIVERSÁRIO


Em O PASSADO É UMA PARADA hoje, vamos relembrar as boas épocas em que fazíamos aniversário e convidávamos os amigos para o banquete. O que há de mais nisso? Veremos. Eu sei que independente da época os aniversários são sempre comemorados com uma festança entre amigos e que essa tradição não vai mudar porque a data de nascimento é algo que realmente não podemos esquecer. Mas vamos combinar que as festas de antigamente eram feitas de outra forma e eram sempre mais esperadas e divertidas. No 47, então, onde lazer era coisa rara e só acontecia no período das férias ou em dias de missa, as comemorações das festas de aniversário eram sempre uma boa opção para a diversão. Alguns festejos até marcaram a história da nossa adolescência, é o que sinto quando lembro da festa de 15 anos da Silvia do seu Manoel Pinto, que foi a maior e já programada em Santa Luzia naquela época. A cidade parou pra os 15 anos da Silvia que aconteceu na danceteria do João Borracheiro com direito a convidados de honra, valsa, homenagens e muita cerveja.


Comemorar o dia de aniversário foi e sempre será um grande momento. Ali, na comemoração que muitas imagens em torno da mesa ao apagar da vela que hoje conseguimos com saudade e amor ver e eternizar em nós algumas imagens que jamais serão repetidas. É o caso, por exemplo da foto abaixo que traz uma imagem única da professora Olimpia da Luz na festinha de aniversário de sua filha Andréia, nossa amiga ainda bem pequenina no colo do pai observada pela mãe coruja aos risos de felicidade. Talvez nem passasse por sua cabeça que nunca mais poderia presenciar cenas como essa junto da filha hoje grande e órfã.


Hoje as festas são bem mais enfeitadas e ornamentadas, buffet caríssimos e um cardápio variado, garçons que serva,m a comilança e uma verdadeira equipe por traz dos acontecimentos. Na atualidade, as festas são bem mais coloridas e extravagantes. Veja a imagem do aniversário do Athos, o filhinho mais novo da minha irmã Socorro, o colorido e a roupainha da criança dão um ar de diversão especial nas festinhas de hoje.


MUITO ENGRAÇADO ERA AS FESTAS DE ANTIGAMENTE. Alguns aniversários, às vezes, nem refrigerante tinham no cardápio.Íamos para as festas e tomávamos ki suco de groselha mesmo - laranja, morango ou uva. Aquelas jarras em formato de abacaxi na mesa com suco para a garotada. Os copos servidos (KKKKKKK). Veja por exemplo, a foto do aniversário da Lidiana, os copinhos já todos servidos com ki suco de guaraná. (KKKKKKK). Os copos de vidro - com certeza teve cagada porque esses moleques que foram convidados não são gente: Juliana, Silvania, Zé Maria, Suzana, Elize..olha a cara deles, prontos para atacar! (KKKKK).


Mas naquela época não era só a criançada que comemorava essa data não, veja a foto dos 15 anos da Deusa, a minha irmã. Ela e a Silvânia agoniada para ganhar o primeiro pedaço do bolo. (KKKKK)


E os meninos também comemoravam os 15 anos (KKKKKK). Isso mesmo! Veja aí na imagem a festança de 15 anos do meu cunhado Alexandro quando ele ainda morava em Santa Luzia – destaque para o Elison Lucena do seu Manoel Pinto, bem pequenino, lindo! Lindo é sacanagem né, gente? (KKKKK).


E que tal essa imagem aqui do aniversário de 15 anos do Doriédson?


(KKKKKKKKKKKKKKKKKKK). Inacreditável. Uma piada! Olha ele todo besta na hora dos parabéns aplaudido pela galera da antiga: eu, o Marcio Japonês, (KKKKK), a Deusa, o Nenenzão, o Nenê, o Careca, o Bartó, o Beto, o Frank e o Arfonso – pensa, o Arfonso!

Uma comparação nas imagens e alguns risos revendo o passado podem dizer a nós como a festa de ontem era sim diferente da comemorada agora. Mas naquela época o que realmente se diferenciava dos dias de hoje era, sem dúvida, a ornamentação das mesas, o cardápio e os adereços na hora dos parabéns. Observando imagens de antigamente, vemos que a tradição era os refrigerantes em garrafinhas que não podiam faltar a mesa para a tradicional foto. Na mesa também os pratinhos já prontos que eram sempre devorados pela turminha depois do bigue-bigue. Bolo feito de trigo e recheio de goiaba ou doce de leite (mais tradicional, impossível), cobertura de manteiga batida dom açúcar ( podre!). Naquela época, poucos balões enfeitavam as paredes e, normalmente, tínhamos um varalzinho que era pregado acima da mesa onde estava escrito “MEUS PARABÉNS” em letrinha de cores diferentes. O bolo era sempre muito enfeitado com frutas, cachos de uva ( o Ô!). Nas festinhas dos mais ricos tinham aqueles enfeites antigos que colocávamos na garrafinha para caracterizá-las com o desenho tema da festa- uma piada!