26 de março de 2010

PARRILLA, aí vou eu...


Pedindo licença para a ausência no blog esta noite pois estamos nos preparando para um giro na cidade atrás de alguns luzienses que fazem a noite na capital paraense.

Hoje é dia de PARRILLA, com o DJ Paulinho PC e do CANGALHA, com o tecladista Élison Lucena. Valeu, gente. A matéria, na segunda estará postada!

Quando eu era pequenina do tamanho de um botão...

Passando pra postar também essa outra fotinha da época em que eu era uma criancinha ainda. ADORO essa imagem. ACHO ELA TUDO DE BOM PONTO COM! Nela, estamos eu e a Jamylle, minha irmã mais nova. Quando a Janjam nasceu, eu ainda morava em casa, lá no 47, e a mamãe dava aos mais velhos a terefa de cuidar dos mais novos e eu cuidava da Jamylle. Achava ela o máximo mas enjoava também e por isso, vez ou outra, malinava com ela. Ela penou na minha mão a coitata! Eu era pequena ainda e não tinha muita responsabilidade.Mas, parece que tudo certo, a Jamylle é grandona hoje e está se formando em jornalismo esse ano. É uma menina linda, arrumada, né, Chamille?
(KKKK)



Recortei a foto pra destacar o meu rosto de menina. Acho linda essa imagem: minha boca, esses lábios gigantes, e os olhos num brilho que até hoje ainda existe. Mudei bastante, mas o formato do rosto é o mesmo. HUm...

Cabelo, cabeleira, cabeluda, descabelada...

E aqueles que olharem as fotos da minha infância e observarem os cachinhos caindo no rosto, podem se perguntar: e o cabelo da Tia Juju já foi cacheado? Sim, claro! Na verdade, meu cabelo só está assim lisão por conta do milagre da chapinha. Eu sempre tive as medeichas encaracoladas, mas odiava, muito e sempre. Tanto que, quando consegui ganhar um dinheirinho, rápido dei um jeito. Hoje, se me perguntarem como eu prefiro, digo que prefro como está porque da menos trabalho, mas me achava muito melhor com os meus cachos. saudades deles!


Olha aqui a minha cabeleira estilo fuá - O MÁXIMO, TUDO DE BOM PONTO COM!!!! Nessa época eu fazia cursinho e aderi ao penteado largado porque aqui na capital a galera andava com os cachos soltos mesmo. Eu achava legal!


Aqui com os cachos mais longos. Na época em que eu morava no 47 e as meninas de família só usavam cabelo comprido. Assim, desse jeito, até que a cabeleira se acalmava! Não era espalhafatosa como a da Helena de Viver a Vida.

25 de março de 2010

O PASSADO É UMA PARADA! ROUPAS E ESTILOS DA MODA LUZIENSE


Os anos 80 sempre acham um jeito de retornar à moda. A nova tendência resgatada da década perdida são os ombros estruturados, com ombreiras e mangas bufantes. Porém agora elas aparecem em versões mais discretas e elegantes. É o que dizem os sites de moda e tendências fashions. Mas eu tenho algumas recordações do mundo da moda de quando eu tinha uns 17 anos de idade. Todas são de roupas usadas pelos amigos e amigas lá do 47. E posso dizer com muita certeza de que todas as minhas lembranças fashion estão voltando pra moda aos poucos, o que me dá uma coisa nostálgica bem divertida, quando vejo as novidades nem tão novas nas passarelas. Lembro bem dos modelitos usados pela galera em dia de festas e badalações em Santa Luzia.


Tudo voltou, repararam? Estamos praticamente de volta aos anos 80 época em que a galera fazia a moda lá nas costureiras e quando a praça de pois da missa servia de passarela onde elas e eles desfilavam exibindo suas roupas ousadas e pra lá de inovadoras.

Mas existem duas coisas que marcaram a moda naquela época: ombreiras e cinturas altas. As ombreiras feitas de esponjas encapadas e costuradas davam o maior charme aos modelitos luzienses. E eu odiava as ombreiras e as camisas de manga bufante. Eu achava super estranho aquela coisa de ombreiras. Elas faziam as pessoas parecerem robôs: a ombreira criava a ilusão de um peitoral de aço fundido, tipo robocop!
E as mangas bufantes, lembra delas? E o que estamos vendo nesses fashion weeks da nossa vida? Que as benditas voltaram, gente! E muito mais cheias de glamour.



Nas imagenes, a tendência da moda atual e as amigas Deusa, minha irmã, e Socorro, a filha do seu Bebé na moda luziense de 15 anos atrás. Elas foram assim numa daquelas festas de formatura dos meninos do Magistério. O baile era chiquetérrimo e as meninas tiveram que caprichar no modelitos, meu bem! As duas de mangas bufantes e ombreiras – totalmente fashion. (KKKK)

E enquanto às tendências das cinturas altas e conjuntos, o que dizer dessa foto em que eu e a Fia, estávamos no maior arraso? TUDO DE BOM PONTO COM! Santa Luzia era uma verdadeira passarela e essas tendências que eles chamam de novas é tudo copia mal feita da nossa época de adolescência! Chique a gente, né? Um arraso!


Gostaram? Então que tal dá uma olhadinha nessa outra fotinha que os amigos Andréia, Desmaclim e Deuzinha fizerem depois da missa, ao lado da Matriz, numa pose pra lá de irreverente? (KKKK). A Andréia com esse vestidinho em cambraia com a manga bufante super na moda, a Deusa com essa sainha com barra em filó, e o Des, com essa blusa meio que cigano, estilo manga solta e meio que bufante - moda masculina fashion que os meninos também faziam questão de usar pra arrasar o coração das meninas.


24 de março de 2010

PERSONALIDADE LUZIENSE: TIA LAUDINA


Era dia de carnaval quando já sob o efeito das latinhas de cervejas nos dirigíamos até a sede do João, a danceteria beleza Pura. Como jê é de tradição, todos os brincantes que pulam o carnaval em Santa Luzia tem como dever dar aquela passadinha lá pelo Borracheiro para agitar ainda mais o esqueleto. Eu ia sorridente feliz com a turma quando eu a reencontrei. Algo súbito fez o tempo voltar lá para aquela é poça em que eu ajudava o papai na velha taberna e de brinde ganhava um valor igual ao que ela pedia por um mixto quente: Tia Laudina. A avó de muitos de nós, aqueles moleques que corriam por ali na avenida castelo Branco brincando de pega com carros e motos na pista, aos seus olhares atentos por detrás do balcão em madeira e vidro. Dona Laudina, senhora de sorriso fraco, voz baixa e andar lento que nos atendia meio que sem entender o nosso pedido. A comerciante Laudina, a mãe da Ana Lúcia, da Vandinha, do Vavá, do Ceguinho e da Sandra. Naquela cidade não há quem não a conheça. O mercadinho da tia Laudina foi sempre o mais requisitado, o mais visitado e o maior em variedade. Ela era de pouca conversa, poucos sorrisos, poucas vontades. Sentada em sua cadeira de dona do estabelecimento falava apenas o necessário. Papai tem uma lanchonete logo ali pertinho dela e por isso, comigo falou um algo a mais. Eu adorava ir até ela comprar biscoite recheado e ela dava o troco rindo; “Teu pai nunca vai saber viu que andas comprando coisas sem o seu consentimento!”. Eu ria pensando: “Velha desgraçada, lucra e ainda faz ameaças!”. Mas ela era algo muito além do que eu possa conseguir escrever. Havia algo nela que puxava a gente pro seu colo. Olhar de avó, de puro cuidado. Gritava de lá, ameaçando: “Não mexe aí, moleque!” . Parecia que o seu medo não era que roubássemos a sua mercadoria, seu medo me parece hoje ser aquele que não permite que façamos as coisas erradas. A tia Laudina é merecedora dessa página, por sua lida com os filhos em abdicação ao seu sucesso pessoal. É, sem dúvida, UMA PERSONALIDADE LUZIENSE. Esqueceu de si pra cuidar dos outros. Foi mãe de netos e hoje é avó de bisneto. Ela pulou etapas. Fez da solidão um castelo construído com a solidão de um outro amor que nunca lhe veio. Passei ali naquela rua ao lado do bar do macaxeiras onde está situada a casa do Ceguinho, seu filho e a vi aos balanços numa cadeira de canudos coloridos. Seu vestido de flores e seus cabelos brancos, seu sorriso doce e seus passos agora muito mais lentos, me fizeram entender que o tempo passou, ela envelheceu mais ainda e está meio corcunda, meio surda e forçou a vista pra me enxergar, mas me reconheceu: “Isso é tu, Junia. Oi, minha filha. Dá um abraço aqui em mim, meu amor, quanto tempo!”. Fiquei tão emocionada. Ela me apertou num abraço de vó, encostou seu ombro em mim meio penca e eu senti o seu coração de perto. Retribui aquele abraço com o coração meio choroso e perguntei se ela estava bem, já que eu havia noticias da tragédia que acometeu ao desespero a sua vida e a vida de muitos da sua família, e ela, sem me largar disse: “Já vivi tanta coisa, minha filha, que o que ainda me assusta é a impossibilidade de não poder fazer mais nada. O resto se eu tiver forças, eu faço!”. Soltei ela de mim e a ajudei a voltar pra sua cadeira de balanço, onde com cuidado, fui aconchegando o seu corpo pra que ficasse feliz ali. Dei um beijo na sua mão e senti aquele cheirinho de talco Barla misturado com Alfazema, cheiro de avó...É isso o que senti ao vê-la ali, sentada aos balanços leves impulsionados pelo empurrão sem forças do pé forçando o chão. “Minha avozinha, linda. Fique em paz. Deus a abençoe!”. Sai de lá em direção à festa de carnaval pensando, essa cadeira e esse endereço não combinam com ela. Alguém tem que fazê-la voltar urgente para o seu mercadinho, ali ela se sente a vontade, vendo na BR a sua vida passar como num filme lindo que sempre termina com um final feliz!

Dia Mundial da Tuberculose: 9 milhões sofrem com a doença.

No Brasil, são cerca de 100 mil novos casos por ano.
Celebrado neste dia 24 de março, o Dia Mundial de Combate à Tuberculose traz números nada animadores para a população mundial.  A cada ano, cerca de 9 milhões de novos casos da doença são registrados no mundo, e cerca de 3 milhões de pessoas já morreram vítimas da tuberculose, segundo dados da OMS. Estima-se que só no Brasil, 73,27 pessoas a cada 100 mil habitantes estejam infectadas pelo bacilo da tuberculose. A cada ano são notificados no país, aproximadamente 100 mil novos casos e de cinco mil a seis mil mortes em decorrência da doença.

Com os lemas "Quando inovamos, aceleramos os esforços na luta contra a tuberculose" e "Você pode parar a tuberculose, junte-se a nós", o Ministério da Saúde promove uma campanha de prevenção da doença. A medida se dá em função das estimativas alarmantes em relação ao número de possíveis contaminados em 2020. 
O mapa geográfico da doença também é preocupante: 22 países concentram 80% do número de casos no mundo. A situação é tão grave, que desde 2005, a OMS junto a outros organismos internacionais, criou o StopTB, plano que tem como meta acelerar, social e politicamente as ações de controle da tuberculose no planeta.

A meta para 2010 é reduzir pela metade as taxas de mortalidade da doença e até 2050, diminuir a incidência para 1 caso por cada 1 milhão de habitantes, fazendo com que ela deixe de ser um problema de saúde pública.

O PASSADO É UMA PARADA! FORMATURA EM MAGISTÉRIO


(KKKK) Nem escrevi e já estou morrendo de tanto ri. Existem lembranças em Santa Luzia que só de lembrar dá vontade de se espocar de tanto que é grande a sacanagem. Vamos falar agora do famoso e desejado diploma do MAGISTÉRIO. Acabar os estudos na escola Florentina era o sonho de qualquer jovem no 47. O grau de magistério era muita coisa numa cidade que naquela época não oferecia muitas opções e faculdade era um sonho distante e quase que impossível para muitos, aí, o magistério era o nosso sonho de consumo, tão esperado o certificado do Ensino Médio técnico em Magistério que a festa de colação de grau era o acontecimento do ano e aqueles que eram escolhidos para paraninfo, ficavam mais felizes que quando a escolha era feita para padrinhos de crisma (que naquele tempo, era o babado, meu bem! KKKK). Roupa de formatura costurada pela dona Adalgiza ou alugada em Capanema, anel em ouro com pedra verde, ceia de primeira, solenidade e missa em ação de graça e tudo. O negócio era sério, meu bem, chiquetérrimo. Até o prefeito era convidado pra compor a mesa (KKKK).
Numa época em que ainda fazíamos cabeçalho nas folhas de papel com pauta e a diretora era a indescritível professora Maria José, a festa contava com a presença dos pais formandos, amigos, e autoridade. Tudo como mandava o figurino e na tradição, a roupa era parte indispensável para o sucesso da festa. Modelos tirados em catálogos da Hermes, cetim e seda para o corte e costura, carreiras de botões redondos nas costas nada nuas dos vestidos das damas, modelitos com mangas bufante com altura regulável feitos com ombreiras em esponja pra dar e charme. E para os meninos, paletó, terno e gravata, tá pensando o quê? HORRÍVEL. RIDÍCULO, mas faziam o maior sucesso! (KKKK)
Não acredita? Confere aí nas fotos!

O PASSADO É UMA PARADA! OS DEGRAUS DA IGREJA



E por falar em O PASSADO É UMA PARADA, vamos recordar daquela época em que namorar atrás da igreja era tradição para nós, os filhos Santa Luzia. Aliás, os degraus ao lado da Matriz também eram um cantinho bom pra dar aquela paquerada, mas nada, nada se comparava àqueles degraus mais altos lá por trás da igreja fincados no pé da torre onde fica o sino da Matriz. Todo bom e luziense de coração já deu uma escapolidinha pelas bandas de lá pra fazer coisa errada. Errada entre aspas porque naquela época, namoro era namoro mesmo e o lugarzinho ali detrás era disputado em filas pelos meninos e meninas que entravam na juventude doidos pelo primeiro beijo. Lembro que em dia de Festa das Flores (que ocorria na Florentina), a galera chegava cedo pra guardar o lugar para os namoricos. UMA PIADA!

Está bem, está bem, eu confesso, o meu primeiro beijo foi lá em dia de baile das flores, era o Verequete (KKKK), o garoto que me apresentou o degrauzinho (KKKK). Muito engraçado!

O PASSADO É UMA PARADA! LADEIRA DO NAMORICO



Sei que quem leu a postagem acima deve está pensando: Atrás da igreja eu não namorei não, mas na ladeira que dá pro Sítio do Padre (KKKKKK). Aquela ladeira escura hein, se ela falasse, muita gente do 47 estava frita. Era mais que tradição sair da missa às escondidas para seguir por ali pela rua do Louro onde fica ou ficava a casa das irmãs. (KKKKK). A ladeira era o refúgio dos casais mais atirados, aqueles que, além de beijinhos, queriam algo a mais. Amassos e pegas-pegas entre uma moto e outra que passava pra pegar no flagra o casal enxerido que passava dos limites.

Bom, na ladeira eu nunca fui não mas a Thaisa...(KKKK) Cala-te boca, Junia!(KKKK)

E aí pode ser que um engraçadinho que esteja lendo gruite daí: "E a Torre, Junia, você esuqeceu dela!' A torre, aquela que o povo chamava de Torre da vargem, ou torre da repetidora (KKKK), impossível esquecer. Mas aí, não era namoro não, era fogo mesmo, onda de verdade, mas vamos deixar pra mais tarde essa conversa! Senão vamos começar a baixar o nível e ter que citar o campo do 46, a Maloca da Ana Lúcia, os quartinhos do Gilberto (KKKKK), o Manoel Bombom, a calçada da Florentina, o muro do cemitério....(KKK)É melhor não senão a coisa vai ficar feia!

O PASSADO É UMA PARADA: MISS FAZENDEIRA, disputa acirrada no 47

Muito bom relembrar! Muito engraçado!


Apresento aos leitores do blog Santa Luzia Ponto Com três versões hilárias do concurso miss fazendeira luziense. (KKKKKK). O concurso mais esperado que o Garota Pérola de Bragança. É isso mesmo? Quem não lembra é porque não viveu a melhor época dos grandes arraiais em Santa Luzia. A disputa entre miss Fazendeira e miss Comerciante era a atração de maior pique no IBOPE das famílias no 47. A Barraca da Santa lotava pra ver o desfile dessas meninas que defendiam na performance e nos votos o título de miss luziense. Nas fotos, com orgulho, a vencedora do concurso, sabe lá de que ano, a Corrinha, minha irmão Socorro; ao meio e não menos elegante, a derrotada Nazaré Vieira, a Nazinha, minha irmã também e que perdeu na época para a Thaisa, a representante dos comerciantes e que teve apoio dos grandes nomes do comércio luziense como o inesquecível senhor Waldir Oliveira e, por último, a também campeã, Silvia Lucena, a fazendeira do ano - também pudera né, o seu patrocinador era o inenarrável Ozório, o fazendeiro mais temido da cidade.

Manoel...aquele abraço!


Foi vendo uma dessas fotos antigas que nós sempre guardamos a sete chaves que me deparei com a saudade me invadindo desse amigo que aqui eu vos faço lembrar: O MANOEL, irmão do meu amigo e blogueiro Reinaldo.


Manoel, ou URSÂO como nós o chamávamos na época em que vivíamos naquela sacanagem de moleque lá no 47. O Manoel fazia parte do meu grupo de amigos nas idas e vindas à Cachoeirinha pelo ramal da COSANPA e nessa foto, estávamos lá na cachoeira comemorando a aprovação no vestibular do Junior, meu irmão e do Jorginho. Umas das minhas prediletas, essa imagem, porque mostra como precisávamos de pouco pra sermos feliz e ter grandes amigos.

O Manoel era magrelo e agora ganhou corpo de homem casado, ele que vive em São Paulo na grande megalópole, e já constituiu família por lá. Saudades, amigo. Fica com Deus!

É nós na fita, mano!!!!



Achamos o ônibus que traz a professora Joana Vieira numa foto expressiva na mais nova propaganda do Impacto. A Junia do Feliciano vagando nas ruas da capital paraense esbanjando um sorriso largo de felicidade. Feliciade de quem pensou vinda de um lugar tão penqueno que seria tão pequena num lugar tão grande. Estou feliz, por mim e pelos meus pais que confiaram no meu trabalho e no meu sucesso. Feliz pela minha cidade que tem tanta gente por aqui brilhando em telas maiores. Beijos!

23 de março de 2010

TURISMO LUZIENSE: uma capacidade econômica pouco explorada!


RIO CAETÉ: balneário muito visitado e que está passando pela revitalização em obras já em fase de acabamento - um investimento que, sem dúvida, vai estimular a vinda de novos turistas.


RIO GUAMÁ: margem do rio guamá que desemboca no Jacarequara ainda no município de Santa Luzia. Um lugar lindo que vale a pena conferir.


CACHOEIRINHA do Ramal da COSANPA. Belíssima paisagem luziense. A cachoeira seria parada obrigatória de quem passasse pelo 47 porque além de ser um lugar lindo é um local próximo do centro da cidade.


MURUTEUA: Balneário CORAÇÃO DE MÃE, ponto turísto dos luzienses em domingo de folgas e veriados. Excelente pedida!


TENTUGAL: ponte que corta o rio, lugar frenquentado pelo atrativo do banho e do jogo de bola que acontece por ali nos dias em folga. O rio é belíssimo, mas o acesso precisa ser melhorado.

CONHEÇA UM LUGAR LINDO...SANTA LUZIA DO PARÁ! MAS COMO?


Ramal da COSANPA: acesso ao Jacarequara e à Cachoeira



Ramal do Tentugal: boracos e piçarra dificultam o tráfego



Ramal do Muruteua: turismo dificultado pela falta de infraestrutura

É de uma leitora a crítica que recebo, e com muita tranquilidade, sobre o que ela chama de “mandos e desmandos” da administração popular luziense. Falar em política em nossa cidade é sempre um problema, pois Santa Luzia mais parece o Oriente Médio que é cheio de partidos e facções ortodoxas e exacerbadas - aquela velha historia de céu e inferno. Não me sinto à vontade pra falar sobre o assunto porque ele talvez seja o único que me irrita muito devido aos bombardeios que entre trincheiras e escoltas devemos escutar quando falamos nisso. Mas me irrita muito mais do que falar ficar calada. Então se uma leitora do blog sinaliza que algo está realmente errado, me desculpem os de direita ou os de esquerda mas eu vou escrever sim sobre o assunto. Não quero e nem tenho a intenção de atingir este ou aquele partido, esse ou aquele político, mas o problema, mesmo porque eu entendo que às vezes falta alguém apontar o alvo pra que um outro acerte em cheio.
É que certo dia, neste blog, escrevi uma página intitulada “CONHEÇA UM LUGAR LINDO...SANTA LUZIA DO PARÁ!”. A minha amiga leitora se sentiu maravilhada com as fotos que ilustram o painel da matéria. O turismo em Santa Luzia, eu reclamei, é pouco explorado por falta de políticas públicas que valorizem o lazer em nossa cidade. Falta infraestrutura para tornar o 47 um atrativo turístico de primeira, porque o município por si só tem potencial pra isso. A natureza foi generosa conosco nesse sentido e, apesar de não termos praia, como Bragança ou Salinas, por exemplo, temos uma quantidade enorme de igarapés e rios que são de dar inveja a qualquer uma cidade do interior do estado. Mas – maldito mas, conectivo de oposição e adversidade – os pontos turísticos não têm um acesso que possibilitem a exploração de nossos bens naturais. Os ramais estão sempre em péssimo estado e a ida fica impossibilitada pois as ladeiras e estradas de piçarra ficam intrafegáveis, principalmente nessa época de chuva. Estive em Santa Luzia recentemente no aniversário do meu irmão Nando e fiquei observando os igarapés do Muruteua, são lindos, rústicos e agradáveis, a comemoração foi no Coração de Mãe, um lugarzinho particular, mas onde não pagamos pra usufruir do banho gelado das águas daquele rio que passa por lá. O Coração de Mãe não é o único por ali porque o rio tem sua extensão ao longo de todo o interiorzinho que é o Muruteua. As casas de um lado do lugarejo foram todas agraciadas por um quintal de águas correntes, mas, a estrada é de piçarra bruta...e é tão pertinho da BR, um quilômetro, não custa nada levar o asfalto àquela comunidade, o asfaltamento melhoraria o turismo ali, será que é preciso a população desenhar pra que entendam? Fomos ao Tentugal onde a Vivi, a minha amiga Vitória, tem uma casa de campo, lindo o lugar, fomos até ao final da cidadela e constatamos a mesma realidade, temos uma ponte nova com um rio que passa logo a baixo dela, uma água escura e gelada, ótima para o banho, mas o bar e restaurante ao lado do lago está abandonado - talvez pelo fato da falta de fregueses devido ao acesso. O Tentuga é maravilhoso e é hoje o refúgio da classe alta do 47, gente rica que tem sítios e terrenos numa infraestrutura particular que poderia ser melhorada se a prefeitura tomasse providências. O Tentuga também não é assim tão longe da BR e é até uma questão de bom senso o asfalto naquele ramal para que o turismo pudesse ser mais explorado. O Caeté, o nosso querido balneário, está sendo revitalizado, um rio que já era lindo está ficando maravilhoso e, por sorte, tem acesso fácil pois a BR passa por sobre as suas águas. Valeu pela iniciativa, mas...o ramal do Jacarequara, o mesmo que dá acesso à Cachoeirinha é uma vergonha. São 15 quilômetros de asfalto que resolveria o problema dos agricultores que produzem a subsistência e facilitaria não só o escoamento dos produtos produzidos ali (farinha, mandioca, verduras e a criação de animais) como também a melhoria na vida econômica da população que, sem dúvida, ganharia, e muito, com o turismo. O rio Guamá passa lá no Jacarequara e é um rio bom para o banho e para a pesca, além da prática de esporte aquático dentre outros. A Cachoeirinha é linda e se bem estruturada seria parada obrigatória dos muitos turistas que visitam a nossa cidade, mas que está ao léu, abandonada.

Fica aqui explicita, portanto, e por isso, a minha crítica em relação ao assunto. É preciso sim incentivo ao lazer, assim, jovens, adolescentes e famílias deixam a ociosidade para curtir os feriados e gastar suas divisas no próprio município. É preciso gerar meios de renda para as famílias carentes e abastadas e o turismo, se incentivado, é provedor de lucros e bem estar social. A violência tem crescido assustadoramente em Santa Luzia e isso se deve também à falta de divertimento saudável e à falta de opção da sociedade! Ou tomamos uma atitude sensata ou novos problemas surgirão e outros, os mais antigos, terão conseqüências desastrosas. Fica a dica então. Sem bronca. Valeu!

22 de março de 2010

Shirley, abraços fortes, amiga. O tempo cura as nossas dores!


Abraço forte e de muito consolo também para a minha, ainda melhor amiga, a Shirley. Ela perdeu o pai recentemente e eu soube da notícia entristecida. O seu Raul era um grande homem e um luziense que vai deixar saudades. Muitas saudades!

Não pude comparecer ao velório, meu anjo, mas creio que saibas, ainda mais depois da conversa que tivemos, que te amo e que te quero bem. Deus sabe o que faz e a vida é parte de uma surpresa que nós temos a obrigação de abrir. Morrer faz parte, infelizmente.

Deus abençoe e tranquileze o coração de todos.

À dona Dica, minha mãezinha, meu desejo de que supere tudo.

Aos outros filhos e que são meus amigos há anos, meu abraço apertado.

Helena, aquele abraço!


Mandando também aquele abraço pra lá de forte para uma pessoa que me surpreendeu numa dessas minhas idas ao 47: Helena do seu Heleno. Nossa! fiquei surpresa com a Helena num reencontro que tivemos dia desses lá na praça. Passei por ela que gritou por mim: "Isso é tu, Junia?!". Eu voltei, sentei ao seu lado e quase morremos de rir num papo super divertido. A Helena é mãe hoje e está casada, mora com a família em Capanema e está humilde como nunca. Confessou que era metida demais quando mais jovem e que aprendeu muita coisa com as perdas e ganhos da vida. Me pareceu uma mãe coruja e ficou o tempo todo atrás do filhote que corria, como nós na época da infância, na praça desenfreado.

À Helena omeu forte abraço. À sua mudança os meus parabéns! À nossa conversa...uma delícia. Você se superou! Deus a abençoe!

Hélia, aquele abraço!


Passando também pra mandar uma abraço forte à minha amiga Hélia. Ela que está nas ilustrações deste blog numa de suas performances na quadra da Florentina aos passos da Dança Luziense. Então, a galera pediu e ela reclamou que a foto estava queimando o filme dela e que era pra eu dar uma forra pra sua pessoa. Pois é, estive com ela dia desses e conversamos sobre um bocado de coisas daquela época boa que vivemos em Santa Luzia.

Fico feliz por ti, amiga e olha, já estou postando a foto pra galera ver como você ficou diferente e muito mais bonita.

Beijos, amore. Boa sorte e saúde na vida!

Meu blog pessoal. Quem quiser conhecer é só acessar!

E para os amigos que ainda não conhecem o meu blog pessoal, fica aqui a dica:


Passa lá e dá uma olhadinha num blog feito só pra textos pessoais e que são relacionados a minha vida no trabalho, na mídia, no casamento e no convívio com os alunos.

É nós na fita, mano!!!! Tem mais luzienses no jornal, ôba!!!!



Muita gente nem percebeu mas eu não deixo passar nada e, neste domingo, teve luziense nas colunas dos jornais. Fiquei super feliz em ver as meninas, a Luciana e a Dayane (a Leide Day) na Revista TROPPO, do Jornal, O Liberal. Postei sobre elas nesta semana e avisava do meu orgulho en vê-las bem e muito elogiadas no trabalho - na loja TRITON, no shopping Pátio Belém aqui na Capital. Pois é aí, lendo e vendo as páginas do jornal, olha que surpresa, as meninas estavam lá, lindas e maravilhosas.

Beijos, amores. Amo muito!

Juliana...aquele abraço!


Recebi emocionada um recado via e-mail de uma amiga luziense, a Juliana, flamenguista doente e sadia. Ela conta que não conseguiu enviar o recado pelo mural e que por isso foi obrigada a me contactuar pelo e-mail. Sem problema, amore.O blog está passando por algumas transformações e as coisas estão diferentes mas logo logo voltaremos firmes e formes. Importa que você escreveu e agora está no blog, bem feito. (KKKK). Estou transcrevendo o recado da Juliana para divulgá-lo, o que é de sua vontadae:

Fale Junia, posta esse comentário que faço ao meu amigo Edno. E olha, só p/ vc saber me divirto dando gargalhadas das fotos antigas...vou te mandar umas para vc postar, ta?) bjão.

(KKKK). Muito engraçada essa menina! Continuando:

Oi Junia, sempre acompanho teu BLOG e depois de ler sobre o EDNO me senti a vontade para escrever sobre essa pessoa que tenho como amigo (amigo no sentido completo da palavra).

Tenho muitos amigos, amigos para dar gargalhados, amigos das horas difíceis, amigos de um simples “oi”, amigos que me ajudaram quando foi solicitado, e por aí vai...

Mas com o Edno foi diferente, a primeira vez em que tive contato com ele foi a 15 anos em uma festinha surpresa de um amigo. Na época eu estudava inglês e ele ao saber disso propôs de forma inusitada uma parceria, ele entraria com o espaço e eu daria aula de inglês. Choquei! Eu olhei pra ele e pensei: Esse cara é louco, nem me conhece e vem com uma proposta dessas! Eu é que não vou entrar nessa!

O tempo passou, e depois de muitos anos, mais uma vez ele me aparece do nada e de forma inesperada me estende a mão em um momento muito difícil da minha vida. Ele sabe o quanto sou grata, E assim como eu há muitos por aí que foram agraciados com sua presença.

Tudo o que você falou dele é verdade, ele é uma excelente pessoa.

Obs: Ele esqueceu de te mencionar que também é teólogo.

Fica com Deus!! Juliana Patrizia


Adorei, meu anjo, o teu recadinho e fico feliz em saber que és leitora dessa minha página por aqui. A página é minha, mas o espaço é seu também. Qualquer coisa é só mandar que a gente posta. Vou esperar as fotos e agradeço se me enviares.

Beijos dessa tua amiga que está por aqui morta de saudade de todos!

No Dia da Água, ONU defende urgência de preservação.


Hoje, data em que se comemora do Dia Mundial da Água, a Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou um comunicado sobre a qualidade do recurso, vital para a vida na Terra. No documento, a entidade lembra que a qualidade da água em todo o mundo é ameaçada pelo crescimento populacional e pela expansão das atividades industrial e agrícola.
O texto afirma também que as mudanças climáticas ameaçam alterar o ciclo global hídrico e que há a necessidade urgente que os setores público e privado de todo o mundo se unam para assumir o desafio de proteger e melhorar a qualidade de rios, lagos e aquíferos. Para tanto, diz o documento, a população deve se comprometer a evitar a poluição futura da água, tratando as já contaminadas, e restaurar a qualidade e saúde de rios, lagos aquíferos e ecossistemas aquáticos.
"A qualidade da água se tornou uma questão global", diz o comunicado, lembrando os milhões de toneladas de esgoto e dejetos industriais e agrícolas que são despejados diariamente nos rios. Em consequência dessa prática, mais pessoas morrem por contato com água contaminada do que a soma de todas as formas de violência, sendo que os mais atingidos são crianças menores de cinco anos.
Além da questão humana, o relatório fala sobre as perdas econômicas decorrentes, lembrando que a falta de água e de instalações sanitárias, apenas na África, são estimadas em US$ 28,4 bilhões, o que significa cerca de 5% de seu Produto Interno Bruto (PIB).
A boa notícia, lembra a ONU, é que soluções são implementadas em vários lugares. Mas a entidade diz que atitudes corajosas precisam ser tomadas nos âmbitos internacional, nacional e local, já que o assunto precisa ser tratado como prioridade global, pois a vida humana depende de nossas ações tomadas hoje. O documento é encerrado com a frase "água é vida".

PERSONALIDADE LUZIENSE: EDNO ALVES


E num desses dias em que o 47 nada apresenta de interessante. Numa dessas noites ao término da missa dos jovens, quando todos já visitaram a praça e seguiram rumo a suas casas, a vida me surpreendeu com uma conversa. Eu estava esperando a carona para o aniversário da Nega, quando vi que ele se aproximava de uma maloquinha para comprar um sorvete. Sozinho, o que nunca foi de costume. Vazio. Calado. Quieto, o que me fez estranhar a diferença num cotidiano que eu sempre presenciei em dias normais. Pediu um sorvete, degustou do sabor da fruta, olhou para as poucas pessoas ali por perto e me sorriu gentil e puro. Fiquei emocionada. Devolvi o sorriso e ofereci um abraço. Ele aceitou. Chegou junto de mim. Olhar de perda recente. Solidão de pai que perdera o filho. Sofrimento de homem que perdeu a vergonha de chorar. Me debrucei no seu ombro, senti o seu pulsar e percebi o tamanho da sua dor. Calamos durante alguns segundos até começarmos uma conversa daquelas que só em dia sem luz elétrica encanta mais uma menina que um dia eu fui. Chama-se Edno Alves. Filho único. Fruto do Estado do Maranhão. Nascido em família carente. Pai bruto, mãe gentil. Fora carpinteiro, cabo do exército, atuante em serviços gerais de algumas empresas, ajudante de pedreiro, gerente de loja e, hoje, empresário – dos grande, diga-se de passagem. Eu já o conhecia, mas não assim, tão de perto. Tão carente e tão emocionante. Paramos no cantinho da praça da matriz e ele me confessou a sua vida, desvendou segredos sobre a família e me encantou com suas palavras de pai, filho, marido, empresário, homem e sonhador. O Edno é um homem digno, vi no seu olhar abatido, depois de não se sentir mais à vontade pra mentir sabendo que a vida, às vezes, pode ser mais cruel do que se pensa. “Sou filho único e não tenho nem pai nem mãe. Os dois morreram e eu me danei a fazer filho, por isso tenho tantos. Medo de ficar sozinho, ao léu na vida.”, palavras dele. “Minha mãe me ensinou tudo o que eu sei, aprendi na marra e na dor com meu pai e com ela fui educado com afeto e carinho”. “Sou honesto por ela e, apesar de muita gente achar e dizer que sou matador, eu nunca fiz mal pra ninguém. É só puxar a minha ficha, eu nunca nem briguei com ninguém. Por onde chego sou recebido com festa. Nos lugares que morei sempre fui muito popular e as pessoas gostavam de mim. É só você pensar em Santa Luzia mesmo, mal eu cheguei e as pessoas já me tinham como um amigo”. O Edno é muito conhecido pelo seu jeito único de empreendedor: é dono de grandes serrarias, tem empresas conhecidas no norte e nordeste e já chegou a exportar madeira para o exterior, tem imóveis, terras e é proprietário de muitos bens, mas o que mais se destaca nesse homem grande e rico é, sem dúvida, a humildade. Veio até a mim de pé, sem seguranças, acompanhado apenas por seus pensamentos no filho que acabara de morrer num acidente ali, na cidade que ele mesmo escolheu pra construir a sua vida e educar os seus filhos. O Kayo estava estudando em Belém e queria ser médico, ele, o Edno, como grande pai que é, disse ao filho, “Se não passar na pública, tem problema não, se a mensalidade for cinco mil, o dinheiro estará na conta todo mês, é só você ser aprovado!”. Mas o destino apagou os sonhos do pai e do filho assim, sem avisar. Ele agora quer investir e cuidar dos que ainda não foram. O Edson Neto está na capital e faz direito, o Kayke quer seguir o mesmo sonho do irmão e ele acabou de ganhar uma filhinha novinha em folha, dado a ele pela Fia, luziense, desde criancinha. “Um filho não substitui o outro, mas eu estou dedicando todo o meu amor pra essa pequenina que acabou de chagar!”. O Edno me emocionou a cada vez que abriu a boca e retirou de si os medos e desejos, os sonhos e as realidades. Sobre a vontade de ser prefeito e a carreira política me confessou: “Foi o seu irmão, o Nando, que me meteu nessa vida. Eu sou um cara muito tímido e morria de medo de falar em público, um dia perguntei pra ele se eu podia ser candidato sem precisar fazer discurso e ele disse que era impossível, lascou-se, eu pensei. Achei que eu não ia conseguir, eu queria ser político mas não sabia falar, sou caboclo, você sabe, ganhei muito dinheiro mas sempre fui um cara meio bruto pros estudos. Lembro da primeira vez em que falei num palanque, eu rezei antes da hora e, até mesmo antes de sair de casa, me tranquei num quarto lá da fazenda e pedi pra Deus me ajudar!”. Foi o que me declarou aos risos. O Edno foi candidato à chapa do PSB junto com o Nando que encabeçava o nome para prefeito, mas os dois não obtiveram sucesso. Depois disso, o Edno passou a ser um grande nome na política luziense e foi também candidato a vice na chapa do 22, partido do Mico Oliveira, mas os dois amarguraram a tristeza de ter que perder historicamente por uma diferença ínfima de 69 votos. Quando perguntei se estava arrependido de ter participado das campanhas ele me respondeu: “Não, nem um pouco!”. Perguntei quanto ele estima ter gastado com a política até hoje e ele disse que mais de um milhão e meio. Eu fiquei assustada, perguntei se ele teria coragem de gastar tudo isso de novo. Se você tivesse a chance de voltar ao tempo e ter em suas mãos esse um milhão e meio o que faria? “Gastaria do mesmo jeito, é o meu projeto, um sonho, uma vontade, e sonhos não têm preço!”. Sobre o futuro político, ouvi desse amigo: “Quando o Kayo morreu, pensei em desistir, eu me senti culpado por muita coisa e achei sensato deixar de cuidar dos outros pra passar a cuidar dos meus. Na tristeza da perda de um filho, muita coisa passa pela cabeça da gente e eu prometi que nunca mais me meteria em política, claro que eu não disse isso pra ninguém, fiquei só comigo. E aí, depois que passou o velório e o coração abatido, mas vido ainda, repensou no assunto, eu decidi que agora seria uma questão de honra. Na política eu terei muito mais influência pra salvar a vida de muita gente que agora sendo só empresário eu já ajudo. Ajudo com dinheiro, comida. Na política poderei ajudar com saúde de qualidade, educação e muitos deixarão de morrer se eu estiver eleito porque eu vou poder fazer melhor pela saúde. É o que penso agora.” Ele me disse que desde muito tempo, 40% de sua renda mensal é destinado para doações: “Ajudo o povo, não me faz falta!”. “Sinto dó dessa gente que tem menos, muito menos que eu!”. Me contou que um dia uma senhora reclamou que ele a ajudava pouco e que, por isso, não votaria nele e ele respondeu à sua indignação: “Não ajudo a senhora pra que vote em mim, senão dava o que precisas, só às vésperas da eleição, ajudo pra que Deus fique contente comigo e me ajude a ter um pouco mais de glória na vida! A mulher ficou sem saber o que falar.
O Edno Alves de fato é um homem surpreendente. Conversando comigo me chamou de autoridade das línguas. Humilde, me abraçou várias vezes e me presenteou com muitos sorrisos e, ao final desse longo papo, me agradeceu com um abraço que só os amigos sabem dá, aquele apertado de quem diz: saúde, viva e boa sorte. É o que eu te desejo também, meu amigo. Boa sorte. Sucesso na vida! Fica com Deus. Que tua mãe olhe por ti e cuide da tua família!

Fui um prazer ter me emocionado contigo. Talvez tu não saibas e talvez nem saberás, por que tu mesmo me confessaste que não sabes mexer na internet, mas eu aprendi grandes lições contigo nessa conversa. Achei bonito cada passo do teu desabafo e me orgulho em saber que deixaste tudo pra escolher a minha cidade como o teu lugar, a tua casa, o teu abrigo.

OBS: O Edno já está morando no 47 há 15 anos e por isso estou incluindo-o na lista de personalidades luzienses. É só pra retribuí-lo pela escolha!

Thaisa...de licença pra chegada da Ana Lu! Boa sorte, amiga!


Passando também pra deixar um beijo grande para a minha queridíssima amiga Thaisa, a Tatá da Albertina. Eu estava pronta pra ir visitar a Thaisa no banco Real para aquela entrevista sobre os luzienses que venceram e trabalham aqui na capital, quando ela me comunicou que já está de licença. Adiantou a folga porque a barriga está muito pesada e ela está que não se agüenta mais com um barrigão gigante e lindo. Está linda grávida e feliz com a expectativa da chegada da Ana Lu. A Thaisa é sub gerente do Banco Real aqui na Capital e não podia ficar de fora da nossa matéria sobre esses conterrâneos que estão na lida pro rumo de cá, mas...vamos ter que esperar a futura mamãe se recuperar da cirurgia e do período de quarentena pra postarmos o texto.

Te amo, amore. Você me orgulha também, viu?! Boa sorte e sucesso aí nessa nova chegada de luz na tua vida!
Que venha a Ana Lu, cheia de graça e de vida!E de saúde, é claro!

Reencontros: é sempre emocionante ver um luziense!

Final de semana cheio de grandes encontros. Estive no Castanheira para algumas compras rotineiras e fui agraciada pela coincidência feliz de reencontrar alguns amigos de Santa Luzia. É impressionante como os nossos olhos brilham quando vemos alguém da nossa cidade. As pessoas fazem questão de falar comigo e param tudo para conversar um pouco e eu me sinto muito feliz. Ser luziense me orgulha!


Encontrei a Danni, lá. Ela é irmã do meu amigo Nego Bil e é minha amiga também. As pessoas estão no lugar certo e no momento certo, eu pensei: Há anos não via a Danni, minha amiga de muitas doidices nas ruas de Santa Luzia. Encontrei com ela numa loja no centro de compras na Capital e paramos no tempo pra relembrarmos algumas de nossas travessuras. Ela me falou de como anda a vida, o trabalho e o casamento, sim porque agora ela é uma senhora casadérrima, meu bem. Falou que não tem planos pra um filhote, mesmo estando há tanto tempo casada - seis anos. Se formou, é professora de espanhol e até conversou comigo na língua da Espanha, perfeito essa professora. Está trabalhando numa escola, assumiu a condição da licenciatura e está feliz. Sente saudade do 47 e disse que estará por aí, na Semana Santa curtindo outros amigos e a família, claro. Mudou bastante, a Danni, mas continua bonita e sorridente, Gentil e muito feliz. Que bom!


Encontrei também, na mesma loja, a Andréia, irmã do Andrey e filha da saudosa Olímpia da Luz. Ficou emocionada com o encontro porque se disse feliz em saber que eu escrevi sobre sua mãe neste blog e que foi um texto bonito e que relembrou de muita coisa que o tempo deixou pra trás. A Andréia, me pareceu que cresceu nas peias da vida, vi no seu olhar um sorriso sério de quem sofreu bastante pelas perdas ao longo de sua caminhada, mas está bem. Cresceu, essa menina, está gigante, nossa, me senti uma anã perto dela. Ela me confessou algumas coisas, parou e me fez segredos. Estava comprando um meia para uma apresentação no salão de dança onde trabalha. Ela é professora aqui em Belém. Trabalha em escola com o Ensino Fundamental desde que se formou em Pedagogia, e é também professora de Dança, numa academia famosa aqui na capital. Me fez um convite para assistir a sua apresentação e eu prometi ir até lá numa folga. E vou. Quero registrar a carreira dessa luziense para que o nosso povo saiba que muita gente do 47 tem potencial pra dá e vender e está batalhando por dias melhores na concorrida vida aqui na capital.

Valeu, andréia. Valeu Danni, foi uma alegria reencontrá-las!