10 de março de 2010

JÚNIOR OLIVEIRA, O JUNINHO! Obrigada, amore!


Como é a vida, né? Estive hoje no Iguatemi para o meu almoço no intervalo de longas aulas no Impacto e, durante a degustação da comida, encontrei, assim por pura coincidência, o Júnior Oliveira, o Juninho, filho do Mico. Engaçado, tantos anos morando em Belém e nunca nos encontramos, a não ser no 47 quando estamos por lá, e hoje assim, sem mais nem menos, o destino pôs a gente no mesmo restaurante, no mesmo shopping, na mesma mesa. Ele estava super elegante com um terno chique e fino, sentou-se à mesa e eu fui cumprimentá-lo . E ele, gentilmente me recebeu com um belo e emocionante sorriso: “Coincidência feliz, professora!”. “Tenho visto sempre a sua foto no ônibus e fico feliz pensando: ‘ ela mora lá no interior onde eu nasci’!”. Sorrir com a gentileza, invadi o seu espaço e ele me perguntou como eu estava, num tom de puro respeito “Como a senhora está?”. “E o blog?”. “Sou seu leitor assíduo!”. “Escreves muito bem!”. Batemos um longo papo. Ele é um menino jovem que já fala com toda a propriedade de um advogado que será daqui a um tempo. Falou do trabalho, dos estudos, das expectativas e, claro, de Santa Luzia. “Estou meio chateada”, eu reclamei. “Escrevi umas coisas no blog e as pessoas parecem ter interpretado mal”’. “Li o que a senhora escreveu e entendi tudo direitinho. Gosto do que a senhora escreve”. “Nós pensamos diferentes, pode até ser, mas o governo em Santa Luzia não está lá essas maravilhas, pois tem apresentado muitas falhas, vamos ter que admitir, não é mesmo?”. “Sei, falei isso no texto”. Ele disse, “Não sou da ideia de que exista céu e inferno, não!” . “As pessoas confundem as coisas, pensam num rumo só e o negócio não é bem assim!”. Nossa! Me surpreendeu aquele menino. Estava com uma amiga que até reparou no respeito que ele demonstrou por mim. Me chamou de senhora o tempo todo. Falou coisas interessantíssimas e disse estar lembrado de que um dia ele já havia sido meu aluno quando eu era professora do CEPEV. Rimos muito durante a conversa e concordamos igualmente quando afirmamos que não há lugar melhor que Santa Luzia, ele até disse, “ O 47 é o melhor lugar do mundo!” . “Nós aprontamos coisas lá que não fazemos em nenhum lugar, tudo é possível em Santa Luzia”, eu completei. Chegou o meu horário, eu me despedi e prometi postar o texto pra que ele lesse ainda hoje. “Pena que eu não trouxe a máquina, né, amor?”, eu disse. “Não tem problema não, professora, eu sei que nós estivemos aqui!”.

Muito bonito você, menino! Inteligente, sorridente e já tão responsável. Fiquei morta de orgulho. Será um grande advogado, falas tudo direitinho, viu, norma culta, plural certinho no lugar, palavras coerentes. Adorei ter te visto assim tão grande. Sucesso na carreira.

O Juninho é mais um luziense desses que provam a nós que Santa Luzia tem muitos filhos de dar inveja a qualquer outra cidade. Parabéns, menino!

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