29 de julho de 2010

O PASSADO É UMA PARADA: A ÉPOCA DOS PIQUENIQUES

E eu estou de férias e cheia de vontade de escrever. Vou começar a trabalhar já nesta segunda-feira e por isso o tempo ficará mais curto e eu não poderia deixar de esquecer de fazer a postagem na página que é a que todo mundo mais gosta:

O PASSADO É UMA PARADA!

E hoje a lembrança saiu direto do fundo daquele baú...velho, empoeirado e cheio de boas e engraçadas lembranças.

A ÉPOCA DOS PIQUENIQUES:


Pequeinique feito pela turma do CEPEV em comemoração ao feriado do dia dos professores.

Piquenique, palavra que faz lembrar a qualquer luziense aquela velha panela de plástico ou mesmo alumínio que a mãe escolhia na madrugada para acolher a farofa misturada com maçarão e feijão envolvidos naquele franco bem assadinho que a gente via e sentia assar mas não podia degustar antes do tempo.


A turma dos Jovens de Cristo em passeio para o Caeté depois da turnê feita pela peça "Paixão e Morte de Cristo"

É inesquecível aquela cena dos moleques acordando de manhã bem cedo e sendo forçados a fazer a escovação dos dentes para provar do café e se arrumar para a espera do ônibus que saia sempre dalí, do lado da Matriz.


Turma da catequese e do grupo de Jovens da paróquia em pequenique depois das festividades religiosas.

Férias em Santa Luzia tem cheiro de frango assado e banana na sacola. Passeio em Santa Luzia tem jeito da galera chegando em Salinas correndo atrás de peixe olhudo na beirada da água. Piquenique em Santa Luzia tem gosto de tampa abrindo e vapor transformado em água molhando a farofa e fazendo chibé do almoço. Folga no 47 tem gosto de Caeté e churrasqueira acesa na beirada da palhoça, bola e menino mergulhando e engolindo catarro, menina de olhos vermelhos que engole água e cansa de tanto cuspir.

Santa Luzia já teve tempos bons para se passar as férias. Carro lotado, menino de bola e bóia na mão,saco de farinha entre as bagagens e muita, muita sacanagem nas brincadeiras de bola e rodadas de conversas.

INESQUECÍVEL! Quem morou em Santa Luzia e nunca foi a um piquenique não foi feliz.


Lembro que a parada obrigatória, o destino preferido era sempre o balneário, nosso famoso Caeté – rio lá de dentro porque o de fora era muito fundo pra moleque danado que não dava ouvido aos conselhos do pai. O carro parava, a moça vinha tirar a corrente e cobrar a entrada e muitos de nos já descia do ônibus e chispava correndo rumo ao igarapé.


Eu e o Jorginho num passeio que fizemos num dia depois da Festa das Flores não sei de que ano.

Pegar um lugar debaixo de uma arvore, escolher uma churrasqueira, dar o primeiro mergulho, correr atrás da bola, chorar por aquela laranja quente de boca já feita, aquela tangerina azeda e um pouco de farofa. Pular da árvore, atravessar pro outro lado sem que o pai veja, adentrar a mata pra ir dá uma olhada no banho do lado proibido, catar caju, apanhar ingá....UFA!!! É tanta lembrança que faz o coração amargar!

Selecionamos algumas lembranças que é para matar a saudade e vão confirmar também que o nosso passado é relamente uma parada! Vamos lá:


Aqui, em pose tradicional perto das árvores do rio Caeté, a minha amiga Simone. KKKKKK. UMA PIADA!


Aqui os meninos mais simpáticos do grupode jovensnumas sungas estilo CUECÃO DE COURO, MANO!!!KKKKKK. Destaque para o Doriedson.

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