Foi um dos comerciantes mais tradicionais da cidade, o seu Feliciano (conhecem?), que me sinalizou que a falta de fluxo de capitais na cidade está deixando sem chances a categoria que, depois da prefeitura, mais emprega no município, o comércio.
Seu Carmino com sua inteligência indiscutível me disse que a cidade votou à época da colonização, a cidade vive, em pleno século vinte e tal, o escambo – a pratica da troca. O dinheiro está difícil, o produtor traz a mercadoria e troca por outras conforme a sua necessidade.
Dona Judenir está atendendo por trás das grades, a violência obrigou a senhora a se proteger a ferro e fogo no seu pequeno comércio ali na ala do novo calçadão.
O Josino enfatizou que a violência tem assustado os comerciantes do município, assaltos e roubos frequêntes impedem o investimento em mercadorias e consequentemente afeta o lucro.
A Luzia me avisou que o recebimento do idoso também já não soma tanto à renda mensal por conta dos empréstimos feitos inconsequentemente na boca dos caixas ou no portal eletrônico.
Com tudo isso a inadimplência aumenta gradativamente e a cidade entra num déficit que na certa acarretará em desemprego. E DESEMPREGO, gera VIOLÊNCIA...vale LEMBRAR!
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