Fiquei emocionada ao vê-lo ali na fila onde era servida a comida numa alegria contagiante e motivante. Me aproximei dele e pedi sorrindo: “SORRIA!” e ele me abriu um sorrisão largo e sincero.
Fiquei ali num momento só meu pensando que, desde a última vez em que eu o vi, não havia conseguido fazê-lo rir assim tão doce e honesto. Em nossa última conversa até eu fiquei triste e vê-lo tão abalado com a morte do filho. Cheguei a pensar que ele não iria mais voltar a ser o Edno que um dia eu conheci, mas não...ele me provou naquela noite, que a vida realmente continua, e que há momentos em que o céu parece escuro e as nuvens baixas, porém, nada melhor que um dia de sol para tranquilizar o nosso medo daquela chuva torrencial. Ele estava lá, firme, forte e feliz ao lado da Fia que segurava mais feliz ainda a sua filhinha, a Maria Eduarda.
Ela, talvez, como o marido, não tenha aprendido de fato a dor da perda com a morte do Kaio, mas sem dúvida, aprendeu o sabor de receber com a chegada da Eduarda. MOTIVANTE. EMOCIONANTE essa nossa passagem por esse mundo!
Fia e a Maria Eduarda...Coisa fofa da tia!
Eu sou uma pessoa meio que sensível não deixo passar nenhuma dessas imagens que a vida nos proporciona para o aprendizado. Estava conversando com o Edno quando conheci sua ex-esposa, a mãe dos gêmeos e do Edson Neto. Os meninos estavam contentes com a presença da mãe que passava, pela primeira vez, o segundo domingo de maio, sem o seu filho Kaio, vítima de uma fatalidade. Olhei os três sentados um ao lado do outro, colados perto da mãe e embriagados com o presente de tê-la por perto. Ela segurava a mão dos filhos como quem não quer perdê-los de vista ou do seu alcance. Mãe e filhos unidos ciente da perda e confiantes nos ganhos. EMOCIONANTE!
Kayke e o irmão Edson Neto na maior felicidade juntos da mãe.
Um comentário:
Legal vê-los assim felizes, sorrindo e sempre de bem com a vida.
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