28 de abril de 2010

Campanha Ficha Limpa: NOSSO BASTA PARA A CORRUPÇÃO ELEITORAL

E por falar em FICHA LIMPA, CONTAS EM DIA E BOM USO DO DINHEIRO PÚBLICO, vejamos a campanha da qual eu recentemente ganhei o posto de madrinha no ESTADO DO PARÁ:


O Projeto Campanha Ficha Limpa realiza desde dia 7 de agosto, uma mobilização nacional para alcançar as últimas 300 mil assinaturas necessárias e enviar ao Congresso Nacional o abaixo-assinado pedindo a proibição da candidatura de políticos com ficha suja. O nosso estado resolveu entrar nessa batalha também e eu fui procurada por uma comissão de integrantes do o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE)esta terça-feira para ingressar junto com eles nessa campanha.

A mobilização no Pará, em Belém, acontece neste domingo (dia 02) na Praça da República, em frente ao Teatro da Paz, e eu topei participar ativamente do processo, da concentração e do recolhimento das assinaturas por entender que o projeto é interessante e necessário. FAÇA VOCÊ TAMBÉM A SUA PARTE CONTRIBUINDO ATIVAMENTE PARA A HISTÓRIA DO SEU PAÍS!


A Campanha Ficha Limpa foi lançada em abril de 2008, na Assembléia Geral da CNBB, com o objetivo de entrar com um Projeto de Lei de Iniciativa Popular, no Congresso Nacional, que impeça a candidatura de pessoas com antecedentes criminais e que renunciam ao mandato para escapar de punições legais. Se o projeto for aprovado rapidamente, é possível que a lei entre em vigor nas próximas eleições, o que pode tirar um terço dos parlamentares que estão hoje no Congresso.

Neste domingo o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) promoverá uma agenda de atividades com a expectativa de finalizar a coleta e encaminhar o Projeto de Lei de Iniciativa Popular (PL) ao Congresso, ainda em setembro.

Desde que foi lançada, a Campanha conta com um apoio crescente de diversos segmentos da sociedade, Igrejas, empresas privadas, universidades, lojas e promotorias eleitorais de todo o país. O MCCE já contabilizou 1 milhão de assinaturas, coletadas em todas as regiões do país. Mais de 1% do eleitorado aderiu à campanha e eu que não pude ficar de fora estou aqui divulgando a campanha pra você.

Conheça a Campanha


Campanha Ficha Limpa contra a candidatura de políticos em débito com a Justiça

A Campanha Ficha Limpa foi lançada em abril de 2008 com o objetivo de melhorar o perfil dos candidatos e candidatas a cargos eletivos do país. Para isso, foi elaborado um Projeto de Lei de iniciativa popular sobre a vida pregressa dos candidatos que pretende tornar mais rígidos os critérios de inelegibilidades, ou seja, de quem não pode se candidatar.

O PL de iniciativa popular precisa ser votado e aprovado no Congresso Nacional para se tornar lei e passar a valer em todas as eleições brasileiras.
No dia 29 de setembro, o MCCE entregou ao presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer, o Projeto de Lei de iniciativa popular, junto com 1 milhão e 300 mil assinaturas o que corresponde à participação de 1% do eleitorado brasileiro.
O PL já foi protocolado na mesa da Câmara e iniciou seu processo de tramitação na Casa, que será acompanhado de perto pelo MCCE.

A iniciativa do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) em lançar essa Campanha surgiu de uma necessidade expressa na própria Constituição Federal de 1988, que determina a inclusão de novos critérios de inelegibilidades, considerando a vida pregressa dos candidatos. Assim, quando aprovado, o Projeto de Lei de iniciativa popular vai alterar a Lei Complementar nº 64, de 18 de maio de 1990, já existente, chamada Lei das Inelegibilidades.

O Projeto de Lei de iniciativa popular sobre a vida pregressa dos candidatos pretende:

Aumentar as situações que impeçam o registro de uma candidatura, incluindo:
Pessoas condenadas em primeira ou única instância ou com denúncia recebida por um tribunal – no caso de políticos com foro privilegiado – em virtude de crimes graves como: racismo, homicídio, estupro, tráfico de drogas e desvio de verbas públicas. Essas pessoas devem ser preventivamente afastadas das eleições ate que resolvam seus problemas com a Justiça Criminal; Parlamentares que renunciaram ao cargo para evitar abertura de processo por quebra de decoro ou por desrespeito à Constituição e fugir de possíveis punições;
Pessoas condenadas em representações por compra de votos ou uso eleitoral da máquina administrativa.
Estender o período que impede a candidatura, que passaria a ser de oito anos.
Tornar mais rápidos os processos judiciais sobre abuso de poder nas eleições, fazendo com que as decisões sejam executadas imediatamente, mesmo que ainda caibam recursos

Nenhum comentário: