28 de abril de 2010

AMIGOS PARA SEMPRE lalaiá laiá laiá....AMIGOS PARA SEMPRE!


E está todo mundo emocionado por aqui- abraços estão sendo dados via net por todos os cantos do mundo: de São Paulo ao Rio de Janeiro, dos Estados Unidos à Itália, de Belém à santa Luzia, do Maranhão à Guiana Francesa e por onde estão espalhados alguns dos nossos amigos, moradores, nascidos, crescidos ou visitantes do 47. Este blog tem colocado em dia toda a saudade que estava esmagando o nosso peito desde muito tempo, quando muitos de nós, seguiram caminhos longos, diferentes e indescritíveis. É a moleca que virou professora na capital, é a louca e namoradeira que é gerente de banco em Belém, é o garotinho ousado que virou modelo e hoje faz bonito nas passarelas do mundo, é o rapaz risonho que virou gerente de loja em São Paulo, é a menina magrela e sem jeito que ganhou a vida no Rio de Janeiro, o vendedor de coxinha que é empresário dos grandes no Maranhão... Tanta gente, tantos amigos: de deputados a prefeitos, vereadores a vendedores, publicitários a médicos, universitários a mestrandos, quengas e padres, pobres e ricos, loucos e sãs, feios, bonitos, calmos e agitados. Tanta gente luziense que tem feito histórias boas e ruins, personagens de tantas lutas e vitórias, despedidas e reencontros, risos e muito choro. Marcamos a época - a nossa - e muitas que vieram e foram. Desde os nossos tempos de paquitas, xuxas, bailarinas do saludopá, misses caipiras, atores, artistas. Marcamos a nossa vida e a dos outros, desde os tempos de agito no João Borracheiro, os festivais na Barraca da Santa, os catecismos no Salão Paroquial. Fomos e somos luzienses, filhos de Santa Luzia, desde o tempo em que escolher modelo de roupa em catálogos para ir à Festa das Flores era moda, desde que fazer piquenique no caeté era muito mais que divertido. Somos dos bons tempos dos farofeiros de Salinas, os passeios e encontros de jovens, os grupos de coroinha, a primeira comunhão. Somos filhos dessa terra, desse um quilômetro de felicidade como diz o Márcio. Amamos a Cidade Morena. Vivemos o seu melhor tempo. Tempo da época em que criança brincava na rua, batia o taco em “x” e contava as partidas do tacobol. Somos os meninos do Rio Curí, da nadada de costa e dos pulos da ponte, somos os invasores do ramal do Ozório, dos banhos na caixa d’água da Cosanpa. Só nós aproveitamos o melhor dessa cidade: o passeio em rodas na praça, o jogo das tardes de domingo no campinho de futebol, a fazenda Boa Esperança, os banhos de açudes na Vage, os namoricos e agarros na Torre da Repetidora, a ladeira da serraria, as aulas da Florentina, aulas da Benezinha, a Didi, a Vanda, a Graça – Sousa e Araújo...Nossa! Quanta coisa boa a gente viveu. Quantas boas lembranças a gente tem guardadas dentro de cada um de nós. Recordações que dividimos com muitos outros moleques, muitos outros meninos e meninas que passavam o dia nas estreitas ruas, ainda sem asfalto, ainda sem paralelepípedos, do 47. Meninos levados a breca que corriam e apanhavam da mãe, do pai. Moleques que escondiam o capim debaixo da boca pra se livrar de surra, meninos livres e soltos que sentiam “dor de veado” nos cemitérios, na piras, no vôlei, no futebol. NÓS FIZEMOS HISTÓRIAS e Hoje, apesar de o mundo, o destino a vida ter dado a nós rumos diferentes. TEMOS DENTRO DO PEITO as melhores lembranças de quem um dia viveu em Santa Luzia e foi muito, MUITO FELIZ!

Aos meus amigos ilustres que têm se reencontrado nos textos de nossa página: Celso, Teteia, Edinaldo, Cassiana, Hélia, Helena, Thaisa, Manuel, Letícia, Fabinho, Simone Costa, Márcio Japonês, Junior da Judeni, Jailsa, Cassiana, Layde Daiana, Nego Bil, Jorginho, Reinaldo, Vania, Vitória, Nenca, Fia, Francisca, Robson do Rubens, Macito, Eltinho, Alzenir, Danni, Simone Lucena, Elison, Lucena, Andréia da Luz, Norinha, Juliana, Silvânia, Suzana, Deijane do Zé Martins, Denize do Pitonho, Samara, Erica do Vavá, Juliana Mineira, Zida, Lianne da Ritinha, Aíla, Gelma, Rórima...e outros e outros e outros.

OBRIGADA, AMIGOS. TEM SIDO UM PRAZER IMENSO TÊ-LOS AQUI COMIGO!

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