1 de julho de 2010

Após jogos, Doca vira campo perigoso

CARTÃO VERMELHO - Arrastões, furtos e confusões têm se tornado comuns na avenida Souza Franco

Desorganização, agressões físicas, roubos e insegurança. Torcer para a seleção brasileira na avenida Doca de Souza Franco, local tradicional para a comemoração belenense de conquistas futebolísticas, vem se revelando arriscado para a população durante a Copa do Mundo 2010. Os relatos de arrastões, furtos e confusões, ocasionadas pela embriaguez nas ruas, fazem com que trabalhadores e moradores da área tornem a criticar a falta de amparo policial. A PM, contudo, afirma que reforçará a vigilância amanhã, 02, quando o Brasil enfrentar o time da Holanda. A promessa é de que mais de 460 policias estejam nas ruas para combater a desordem.

Os trabalhadores escalados para cumprir jornada nos dias de jogos também se dizem alarmados com a falta de policiamento. O funcionário de serviços gerais, Fábio Barbosa, conta que presenciou diversas brigas e assaltos no entorno da Doca. "Puxaram o celular das mãos de uma amiga minha e o ladrão fez outras vítimas em seguida. Ninguém fez nada para impedir, nem a polícia e muito menos os torcedores que estavam vendo o roubo", diz. "Observei também dois homens brigando, um deles cortou o rosto do outro com uma garrafa de cachaça", declara o servidor.

No shopping Boulevard, a precaução não foi a mesma. Embora tenham reaberto normalmente após o primeiro jogo do Brasil, o sistema não funcionou a partir da segunda disputa. A recepcionista, Talita Gomes, relata o que aconteceu. "O shopping não está mais abrindo pela falta de segurança. Muitas pessoas, por vezes alcoolizadas, entravam aqui apenas para fazer as necessidade fisiológicas. Junto a isso, havia muitas brigas e arrastões, e quem estava fora queria entrar para fugir da confusão", disse.

Estou postando esse texto que li no jornal O Liberal de hoje porque no na segunda-feira dia da partida entre Brasil e Chile, nós estivemos na Doca e fomos surpreendidos por uma gangue em fúria contra seus rivais. Não estávamos ali para o jogo pois o motivo da nossa ida àquela avenida era outro – a realização da legalização da Convivência HOMOAFETIVA.

Fomos à boate Paparazzo e na volta, indo para o carro tivemos que correr da briga que acontecia na esquina das Rui Barbosa, ali pertinho da UNIMED. Pedras, socos, arranhões, ameaças e palavrões fizeram com que mudássemos o nosso trajeto e nos escondêssemos num bar aquela proximidade. HORRÍVEL!


Aqui, a única fotinha que deu pra fazermos na hora do susto: minha amiga Heluza com os sapatos em mãos para facilitar a carreira.

Por isso é que devemos saber até onde podemos votar em certos políticos que fazem das eleições um interesse pessoal e não coletivo. SEGURANÇA PÚBLICA é também um DIREITO NOSSO!

Um comentário:

Anônimo disse...

Como acontece em Santa Luzia, totalmente insegura. Graças a Deus que nas próximas eleições o PT não ganha meu voto aqui.