A aeronave do legislador sobrevoou a cidade e gerou curiosidades nas crianças, jovens e população em geral.
O Alessandro foi à Santa Luzia para uma visita e também para conhecer o Edinaldo Lucena. Ele fez o pouso no campinho onde deveria ser o nosso estádio de futebol e, de moto, deu uma volta na feira ao lado do Mercado Municipal onde conversou com muitas pessoas. A cidade estava em dia de muita movimentação e ele conseguiu ser visto por muitos populares.
Cinco minutos depois de sua chegada foi até à casa do Seu Manoel Pinto onde comeu pupunha com café junto comigo e o Edinaldo.
Conversamos sobre um montão de coisa e fez planos para a sua campanha na cidade.
Perguntei a ele o motivo pelo qual tantos políticos buscam apoio em Santa Luzia mesmo sendo ela uma cidade pequena. Ele me disse que, apesar de a cidade não ter um número tão expressivo de eleitores seus, o número de faltosos é pequeno e isso pode decidir muita coisa.
Perguntei a ale se nas eleições passadas ele havia alcançado um número alto de votos na cidade e ele me respondeu rindo que os únicos eleitores que votaram nele por aqui foram os parentes do Waldete, pois há tempos os dois já se conhecem devido a alguns negócios feitos entre o pecuarista e seu pai.
Perguntei sobre a candidatura e se ele pretendia alcançar um número maior de votos no 47, ele disse que sim, que conversou com o Adamor, no feriado de quinta-feira e que ele havia confirmado que não sairia candidato e por isso, a cidade ficaria sem um expoente forte politicamente falando, assim, por que não lançar seu nome no município.
Disse que é amigo do Adamor Aires e que vê muitas chances de ele se reeleger, mas não sabe os reais motivos que estavam fazendo com que o colega da ALEPA possivelmente desistisse deste pleito. Falou que está esperando a decisão final e vai começar a sua campanha, mas, dessa vez, de forma diferente:
“NA CAMPANHA PASSADA CUIDEI MUITO DA FAMÍLIA DOS OUTROS E DEPOIS QUE MEUS IRMÃOS FALECERAM DAQUELE JEITO, PERCEBI QUE PRECISO CUIDAR MAIS DA MINHA FAMÍLIA!”
O Alessandro pra quem não lembra é irmão dos NOVELINOS assassinados aqui na capital. Um crime que chocou o Pará pela brutalidade e pela covardia dos fatos.
Irmãos do deputado estadual Alessandro Novelino, os dois tiveram os corpos amarrados e transportados para um sítio em Benfica. De lá, foram levados para um barco e jogados na Baía do Guajará. O motivo do crime foram dívidas contraídas pelo empresário Chico Ferreira - que financiou inclusive algumas campanhas eleitorais - junto às duas vítimas.
Em novembro, os quatro primeiros foram condenados pelo crime de homicídio, ocultação de cadáver, formação de bando e quadrilha e receptação. Cada um foi apenado com 80 anos de reclusão em regime fechado. Janjão e Messias foram absolvidos. A defesa dos condenados já pediu novo julgamento, que ocorrerá em 24 de março de 2008.
O assassinato dos irmãos Uraquitã e Ubiraci Novelino, no mês de abril, nas dependências da empresa Brasil Service, foi um dos casos mais divulgados e acompanhados pela imprensa estadual pela influência política deste deputado que ficou visivelmente abalado pelo ocorrido.
Perguntei ao Alessandro se o fato abalou sua estrutura política e ele me afirmou que não, mas disse que sem dúvida, psicologicamente, ele nunca mais foi o mesmo!
Terminando o texto sobre o deputado com essa imagem dele, humildemente, comendo pupunha com café e farinha de mandioca sentado num banquinho de madeira nos fundos da casa do Edinaldo. Engraçado!
Um comentário:
alessandro sou cabo do corpo de bombeiros e tenho bastante infuencia em mosqueiro, pois sou nativo da ilha e desponho meus conhecimentos a sua deposição nessas eleições e gostaria de coordenar sua candidatura em nossa ilha caso tenha interesse entre em contato paulo 88045655, um abraço e vamos rumo a vitoria
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