Muitas homenagens estão sendo feitas e uma grande quantidade de fogos toma conta do céu. Cerca de 550 embarcações irão acompanhar a romaria das águas, que este ano comemora 25 anos.
Por volta de 9h, a imagem será colocada em uma embarcação e navegará por 18 Km até a Escadinha do cais do porto, ao lado da Estação das Docas.
No cais do porto, a imagem da “padroeira dos paraenses” é recebida com honras de Chefe de Estado pela Polícia Militar.
Motoromaria - Após o traslado pelas águas da Baía do Guajará foi a vez dos motociclistas prestarem as suas homenagens a Nossa Senhora de Nazaré, em uma Moto Romaria que teve início às 11h40, e conduziu a imagem da Santa até o Colégio Gentil Bittencourt, na companhia dos motociclistas e dos fiéis que também seguiam nas ruas, a pé ou de bicicleta.
O Arraial do Pavulagem lidera a grande massa que canta e dança para Nossa Senhora
E foi hoje também o Arrastão do Círio, comandado pelo Arraial do Pavulagem, nas ruas da capital paraense.
Este ano, o evento comemorou 10 anos do cortejo que, tradicionalmente, começa na Escadinha do Cais do Porto, logo após a chegada do Círio Fluvial, por volta das 11h da manhã e leva uma multidão cantando e dançando para a Virgem de Nazaré, até a chegada na Praça do Carmo.
E AS PROGRAMAÇÕES NÃO ACABARAM AQUI NÃO:
HOJE À NOITE TEM TRANSLADAÇÃO E EU VOU ESTAR LÁ...
Imagem da descida do GLÓRIA - LINDO, LINDO ,LINDO!!!
Mais de um milhão de romeiros deverão conduzir, na noite de hoje, a imagem da Virgem de Nazaré durante a Trasladação. A procissão, chamada de “Círio noturno”, tem início previsto para as 17h30. Com percurso de 3,7 Km, o trajeto é quase o mesmo realizado no Círio, mas no sentido inverso: a romaria sai do colégio Gentil Bittencourt e se encerra na Catedral de Belém, na Cidade Velha.
Antes da saída da Trasladação, o Arcebispo Metropolitano de Belém, dom Alberto Taveira, celebrará missa, com início previsto para as 16h30, em um altar instalado num tablado em frente ao colégio Gentil.
Festa da Chiquita: tradição e polêmica se renovam
A Festa da Chiquita nunca se importou de chamar a atenção. Evento símbolo do orgulho gay em Belém desde a década de 1970, o evento levava às ruas intelectuais, boêmios e homossexuais, em celebração ao lado profano do Círio. Homens travestidos e a entrega do prêmio “Veado de Ouro” ao homossexual mais atuante da cidade davam o tom da festa que crescia a revelia do maior evento católico do país.
Atualmente, a Chiquita se firma como um mega-espetáculo que atrai anualmente cerca de 40 mil pessoas, de acordo com os organizadores. Acabou entrando para história como uma das mais irreverentes celebrações do calendário religioso brasileiro. Em 2004, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) incluiu a Festa da Chiquita no processo de tombamento do Círio como patrimônio imaterial da humanidade.
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