4 de fevereiro de 2010

COMIDA....


Estava num dia de folga, acontecimento raro. Há dias que não durmo direito porque com o trabalho e os estudos, falta espaço para um descanso e, além disso, esse negócio de ser escritora tem me tirado muito tempo. Faz três semanas que o horário do sono diário tem sido descartado por causa dos textos que ando escrevendo para atualizar os Blog’s. Pesquisas aqui, leituras acolá e quando vejo, lá se foi a madrugada chegando...Hoje, fui ao Impacto da Almirante Barroso ministrar uma única aula. Acabei cedo e a Mayara pediu que eu dormisse um pouco pra dá uma forra pra minha mente. Pulei lá na frente e disse não. “Quero cozinhar hoje. O almoço é por minha conta!”. A Leice, minha secretária levou um susto. “E eu, vou fazer o quê?”. “Faça o cabelo, meu amorzinho, ele está precisando de um trato...”. Arregacei as mangas e fui para o fogão pilotar um pouco. Elas ironizaram que a cena deveria ir para o blog. Por quê? Sou professora mas antes disso sou filha da dona Mariazinha...baixinha arretada e sem papas na língua. Mamãe é o tipo de mãe tradicional, mulher tem que saber cozinhar. “Que diabo de esposa é essa que não sabe fazer um almoço pro marido?!” Devo isso a ela, o hábito das guloseimas. Engraçado que a Maria sempre foi muito ruim de tempero mas todas nós, as oito filhas, somos elogiadas pelos dotes culinários. Mamãe fazia carne cozida com quiabo e maxixe. E SÓ! Batata, cenoura, repolho, chuchu...Nem pensar! No máximo uma chicória, um caruru tirado do quintal lá do pé do jirau, casca de melancia, mamão verde e alface. E não sei porque ficava sempre uma delícia! MILAGRE, só pode. Ela foi sempre muito apegada a Deus...e Ele era puxa saco dela, tanto que ela sabia de tudo que fazíamos de errado... “Deus é fofoqueiro”, eu pensava! KKKKKKKKKKKKK.
Só sei que, hoje, aqui em casa, teremos um cozido com muita folha, com muito colorido, macaxeira, batata-doce, pupunha e muito tempero!Graças a mim e à Leice que foi à feira e comprou aquele pacotão de um real com batatas e cenouras divididas ao meio que todo pobre adora comprar nas feiras de bairros na baixada. (kkkkkk).

Nenhum comentário: