
Fui ao 47 e depois de ver como o nosso sete de setembro tem sido comemorado lembrei da época em que a Olimpia e a Raimunda Reis eram vivas. Quanta falta faz aquele sorriso e aquela garra. Quantas boas lembranças temos das duas puxando os pilotões da banda no desfile de Independência. Professoras admiráveis e que por isso ficarão sempre conosco, na nossa lembrança, mantendo em nós a vivacidade de um tempo que só nós vivemos, só nós tivemos e que hoje, o tempo, irreversivelmente não nos trará mais o mesmo sentimento de volta.
Tem gente que faz realmente muita falta. Faz falta pela força de coragem, pela esperança plantada dentro de cada um de nós, pela certeza que passaram e fizeram o que deveria ter sido realmente feito. Gente que o tempo tirou de nós, covardemente, tragédias que deixaram um vazio e subtraíram da cidade um pouco de sua alegria.
A professora Raimunda Reis é um marco, uma divisória que hoje me permite dizer brigada: pela boa lembrança, pelos feitos humanos, pelos sorrisos que deixavam a gente creditar num amanhã melhor, pelo dias vividos conosco e pela garra de ter nos ensinado muita coisa e em tão pouco espaço de sempre!
Já são 14 anos e creio eu que nem a certeza do dobro desse tempo poderá apagar da memória quem foi essa mulher, essa professora, essa mãe, essa luziense.
Fica em paz, professora, que o senhor esteja convosco!
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