E eu estive em Santa Luzia este final de semana e, quem diria, a cidade estava agitadíssima. Peguei a estrada sábado bem cedo e cheguei em meio uma “invasão” da polícia nas ruas e casas do 47.
A "visita" surpresa dos policiais da força tática e da equipe de investigação fez a rotina da cidade virar de ponta a cabeça. Sabe como é cidade pequena, né? Chegamos e as pessoas faziam aquele alvoroço todo acerca dos acontecimentos e especulações sobre o caso.
Segui para a casa do papai e só lá fiquei sabendo da operação conjunta das polícias militar e civil em Santa Luzia. Difícil foi ficar sabendo que amigos e pessoas tão próximas - e muitas, insuspeitáveis - estavam envolvidas com crimes tão sérios e problemas tão grandes. MAS o meu desejo é que a justiça seja feita e a cidade volte à sua rotina de paz, aquela paz dos velhos tempos de quando eu morava por lá. Desejo, independente da dor dos familiares e do meu relacionamento com todos os envolvidos ou não, que a impunidade mostre aos que desejam vida semelhante que a justiça neste país existe e que os foras-da-lei devem sim ser presos e condenados desde que, claro, sejam julgados e, de fato, culpados.
O ruim de tudo isso é saber que muitos jovens que estão por ali nas ruas e calçadas da minha cidade, ao invés de estudarem ou buscarem o trabalho, decidem pela vida mais fácil proporcionada pela vida do crime e a desordem do caos que gera a guerra e produz a violência.
O bom é saber que a polícia reagiu aos nossos apelos e que outros jovens, vendo as prisões, terão receio de viverem algo semelhante.
A maior lição disso tudo é que a justiça tarda mas não falha, as aparências, elas enganam e o bom mesmo é ser honesto e seguir o rumo do trabalho ético e alicerçado nos ideais do bem.
Aos que estão presos as penas da lei.
Não acho muito bom sair por aí comentando coisas sem saber os procedimentos da polícia e os reais motivos das prisões. É preciso cautela ao povo para que não crie um clima de fofocada total e gere problemas futuros. Se foram acusados, serão investigados e julgados, não cabe a nós o desperdício da ofensa. Deixemos à justiça e à polícia a sentença. O que nos resta é pedir e exigir que a justiça seja feita e que, se culpados, todos, paguem pelos seus atos.
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