28 de dezembro de 2010

NATAL EM SANTA LUZIA!

Passamos o natal com a família no 47 – com a minha porque a família da May não nos permite esses momentos. Viajamos depois de uma sessão a três (só eu, a Karen e a May estivemos no Castanheira na tarde de sexta às vésperas do dia 25) para assistir ao filme “APARECIDA, O MILAGRE”. Um filme brasileiro, comum, com histórias simples,mas emocionantes.



Saímos de casa para a viagem e na chegada da entrada de Mosqueiro, paramos para o almoço. Lá, me bateu aquela dúvida, uma sensação horrível de que corríamos perigo. Dei meia volta, paramos no shopping para tentar um cinema e a única sessão no horário era o filme que narrava os feitos da virgem que é a padroeira do Brasil. Foi uma boa escolha porque saímos do Castanheira numa união e numa fé total. Tanto que pegamos a estrada de volta para seguirmos o nosso caminho primeiro – Santa Luzia do Pará.




Nossa viagem seguiu na maior tranquilidade até a cidade de Castanhal onde um acidente com vítimas fatais interrompeu o tráfego na BR 316. Acidentes sempre deixam a gente assim meio amedrontado e inseguro. Mas seguimos...


Chegamos ao 47 nove e meia da noite e a família já estava naquela animação típica de Natal. Lá em casa a festa é tradicional, gente reunida nos preparativos, porco na panela esperando o tucupi, galinha caipira cozinhando com cheiro verde, peru assando no forno...uma felicidade só!




Ceiamos na casa do meu irmão Nando que é vereador naquela cidade e todos os anos oferece aos amigos e familiares uma mesa farta e uma reunião aconchegante.







Foi lá que encontrei os velhos amigos, gente que viveu comigo muitos e inesquecíveis momentos, as histórias mais felizes que tenho pra contar. Personagens da minha infância e da minha adolescência que eu só encontro assim, nesta datas de fim de ano.




Caveirinha e sua digníssima e Adelaine.




Cleito e família




Cleitia e Cibely




Beto e família


E de todas as pessoas que eu reencontrei a melhor surpresa foi ver a Shirley, minha melhor amiga. Ela é uma das pessoas que mais me marcaram na vida - pela amizade, pelas histórias e por ter acreditado em mim na hora certa, além de ter ficado comigo até os últimos momentos em que precisei.




Sai do 47 cheia de dúvidas e imprecisões e a Shirley foi que me deu a imagem do Santo Expedito, o santo que me deu forças para atingir os meus objetivos. Depois de um tempo, ela se casou e foi embora para o sul do Pará. De lá soube que ela foi de malas prontas para Pernambuco e ficou por lá durante uns anos. Vi a Shirley aqui em Belém quando o seu filhote Bruno precisou fazer uma cirurgia, ela me ligou e eu fui visitá-los no hospital. Depois nós nos reencontramos numa dessas crises de casamento, eu estava no 47 e ela também e foi aí que eu conheci a sua filhota. No Natal nós nos reencontramos e eu vi que ela está na terceira gravidez. Uma máquina de fazer filhos, essa menina.







Tivemos um natal feliz, perto das pessoas que amamos e que nos aceitam da forma como somos, a May está em casa sempre que visita os meus pais e é bem vinda no ceio de nossa família. Não sei o que ela sente quando da aproximação desse tipo de data, pois sinto que a família faz falta, e muito, nesses momentos, porém fico feliz em saber que a nossa casa e o sentimento dos meus irmãos e amigos é de puro respeito e aceitação.





Não digo que todo mundo aceita,mas ninguém pelo menos é intolerante.







Na virada para o dia 25 vi com emoção ela abraçada ao meu pai num desejo de dias melhores, no almoço, vi a mamãe preocupada se ela havia comido bem ou não e isso me alegra. Saber que tenho irmãos e pais sem preconceito no peito e provando a nós que ser feliz é sim possível, mesmo com as diferenças.




À noite do dia 25 fomos à igreja onde o meu irmão Antônio é “pastor”. Ele aderiu à religião evangélica e prega a palavra numa igrejinha chamada “IGREJA DOS IRMÃOS”, fui ver como era e me emocionei quando ele me pediu lá do altar para entrar. “Entra, mana, aqui vocês são bem vindas!”.Dormimos em sua casa durante os dias em que ficamos lá e fomos bem tratadas e hoje eu estou pensando que o respeito que merecemos é pela postura que temos, não ofendemos a ninguém, não nos expomos e nem servimos de mau exemplo porque respeitamos o outro também - sem invadir o seu espaço, sem ferir os olhos, a religião e a opinião alheia.







Papai e mamãe na maior felicidade em mais um natal com a família.


Nosso Natal tem sido assim sempre, cheio de sorrisos e muitos amigos. Estamos entre as pessoas que nos amam e que amamos. Estamos felizes assim e somos duas mulheres de sorte, pela vida e pelo amor que doamos e recebemos.





Uma pena que a família da May não entende dessa forma. Tenho dó de sua mãe que tem perdido a chance de sorrir conosco também...Tanto tempo perdido num mar de ilusão e preconceitos...UMA PENA! MAS, QUE DEUS A ABENÇOE!





MAIS FOTOS? CONFERE AQUI:






Churrasco no fogo para o jantar da galera...





Homens da família num abraço fraterno...




Luzia, nossa decoradora oficial...




Roberto e seu filhote Fernando...


Karen e Nara...




Uma mesa pequena para uma família tão grande...


Minha irmã Luzia e seu digníssimo esposo, meu cunhado Josa Rocha...




Meu irmão Francisco, o vereador Nando e o cunhado mineiro...






A outra parte da família que sempre está conosco no natal...




Na hora do brinde...


Minha sobrinha Nívea Cristina e seu namorado...




May numa conversa séria com o Papai Noel...




Meu cunhado Robertão e minha irmã Eulália...




Karen e eu...




A Imagem da pracinha da minha cidade, o melhor lugar do mundo!

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